"Eu sou dessa terra”: identidade religiosa e o panteísmo ayahuasqueiro.
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | , |
Banca de defesa: | , , |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
Departamento de Antropologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA)
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Departamento: |
EDUFBA
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: | |
Área do conhecimento CNPq: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36001 |
Resumo: | O presente trabalho tem como foco as questões indenitárias que perpassam a Sociedade Panteísta Ayahuasca, sediada em Pernambuco, tendo em vista que essas identidades são múltiplas e flutuantes na conjuntura da pós-modernidade. Dentro desta perspectiva, utilizando-se do método etnográfico e de entrevistas, busca analisar também as questões relacionadas ao ritual e de como os indivíduos significam o uso da ayahuasca em suas vidas. A partir de uma perspectiva antiproibicionista do uso dos psicoativos, vale-se de que o ritual demarca um lugar, onde a convivência dos membros e o auxílio mútuo durante a experiência são meios edificantes para os indivíduos que fazem uso da substância. Além disto, percebe que a utilização dos psicoativos se constrói através de uma tríade: drug, set and settig. As questões identitárias são, por sua vez, trazidas com o entendimento dos diversos significados dados ao conceito do que é o panteísmo, tendo como base a filosofia de Baruch Spinoza e Regis Allain Barbier, fundador do grupo. Tais parâmetros filosóficos e teológicos servem de guia para o posicionamento dos membros que abraçam uma causa eco-humanista, monista, que tem na Natureza sua principal inspiração. |