"Eu sou dessa terra”: identidade religiosa e o panteísmo ayahuasqueiro.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Holanda, Lucas Wanderley de lattes
Orientador(a): MacRae, Edward John Baptista das Neves lattes, Nascimento, Marco Tromboni de Sousa
Banca de defesa: MacRae, Edward John Baptista das Neves lattes, Nascimento, Marco Tromboni de Sousa lattes, Moreira, Paulo Alves lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Departamento de Antropologia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) 
Departamento: EDUFBA
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36001
Resumo: O presente trabalho tem como foco as questões indenitárias que perpassam a Sociedade Panteísta Ayahuasca, sediada em Pernambuco, tendo em vista que essas identidades são múltiplas e flutuantes na conjuntura da pós-modernidade. Dentro desta perspectiva, utilizando-se do método etnográfico e de entrevistas, busca analisar também as questões relacionadas ao ritual e de como os indivíduos significam o uso da ayahuasca em suas vidas. A partir de uma perspectiva antiproibicionista do uso dos psicoativos, vale-se de que o ritual demarca um lugar, onde a convivência dos membros e o auxílio mútuo durante a experiência são meios edificantes para os indivíduos que fazem uso da substância. Além disto, percebe que a utilização dos psicoativos se constrói através de uma tríade: drug, set and settig. As questões identitárias são, por sua vez, trazidas com o entendimento dos diversos significados dados ao conceito do que é o panteísmo, tendo como base a filosofia de Baruch Spinoza e Regis Allain Barbier, fundador do grupo. Tais parâmetros filosóficos e teológicos servem de guia para o posicionamento dos membros que abraçam uma causa eco-humanista, monista, que tem na Natureza sua principal inspiração.