Remoendo números: a divulgação da produção das arquitetas nas revistas especializadas Projeto e AU (Arquitetura e Urbanismo), 2016 - 2023

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2025
Autor(a) principal: Falcão, Ruhana Santos lattes
Orientador(a): Huapaya Espinoza, José Carlos lattes
Banca de defesa: Huapaya Espinoza, José Carlos lattes, Mano, Maíra Kubík Taveira lattes, Aliaga Fuentes, Maribel Del Carmen lattes, Lima, Ana Gabriela Godinho lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo (PPGAU) 
Departamento: Faculdade de Arquitetura
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/41031
Resumo: Nesta dissertação, objetivamos analisar como a produção das arquitetas é divulgada nas revistas especializadas Projeto e AU (Arquitetura e Urbanismo), com um recorte temporal que vai do ano de 2016 até 2023, abarcando o período de transição entre as últimas edições impressas e as primeiras digitais. Para isso, realizamos uma atualização das pesquisas de Flávia Carvalho de Sá (2010), Marina Lima de Fontes (2016) e Camila Guerreiro Reis (2022), que também investigaram periódicos especializados com objetivos semelhantes. É uma pesquisa situada, desenvolvida sob uma perspectiva feminista interseccional e utiliza a abordagem metodológica quantitativa, a partir da catalogação, levantamento, extração, e análise de dados. As discussões foram embasadas a partir dos conceitos de divisão sexual do trabalho, com Daniéle Kergoat; injustiça de gênero com Nancy Fraser; interseccionalidade, com Carla Akotirene; e branquitude, com Maria Aparecida Silva Bento. Os resultados encontrados demonstram a sub representação feminina, e principalmente feminina negra, nas seções editoriais de maior destaque, mesmo com a constatação de que as mulheres representam atualmente 64% dos arquitetas e urbanistas brasileiras. Com isso, discutimos o quanto ainda é preciso continuar remoendo números em busca da paridade de gênero na arquitetura.