UMA PROPOSIÇÃO PARA A DANÇA:A RESTRIÇÃO COMO POSSIBILIDADE

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Vallim, Aline
Orientador(a): Machado, Adriana Bittencourt
Banca de defesa: Stenta, Jussara, Rocha, Rosemere
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Dança
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós Graduação em Dança
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16199
Resumo: Este estudo problematiza o entendimento de restrição como limite nos processos de criação em dança. É possível entendermos a restrição afastada de um sentido habitual, como uma informação que reverbera em uma ação de limitação e, portanto, interruptora de modos de relações? Partindo do pressuposto de que qualquer existente se configura a partir de restrições e que sua continuidade ocorre, também, pela restrição, é que se aponta a mesma como mecanismo fundamental de existência e continuidade de toda dança. Vinculada à necessidade de seleções e adaptações, a restrição produz novos modos de organizações, o que proporciona entende-la como ignição que provoca estratégias no corpo. Assim, tais enunciados se formalizam nas seguintes questões: se a restrição for entendida exclusivamente como uma ação de bloquear, poderíamos então controlar e até prever de forma absoluta os resultados? E a dança não estaria gerando recursivamente configurações lineares e deterministas? É nessa perspectiva, que o presente trabalho se insere para refletir sobre a restrição como possibilidade, como solução criativa que gera transformações. A restrição ao contrário de bloquear a possibilidade, produz diferenças, emergências de “novas” relações e configurações na dança.