Análise econômica de programa de avaliação de risco cardiovascular em uma indústria petroquímica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Queiroz, Waldemir Monteiro lattes
Orientador(a): Andrade, José Célio Silveira lattes
Banca de defesa: Accioly, Renato lattes, Andrade, José Célio Silveira lattes, Ferreira Júnior, Hamilton de Moura lattes, Loureiro, Sebastião
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Núcleo de Pós-Graduação em Administração (NPGA)
Departamento: Escola de Administração
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/36217
Resumo: O presente estudo realiza uma avaliação econômica de um programa de prevenção de risco cardiovascular implementado na unidade de insumos básicos da Braskem, pólo petroquímico de Camaçari, Bahia. Foram avaliados 912 empregados lotados na unidade, que realizaram exames completos em 2005. Foi utilizada como grupo de controle 254 empregados de outra empresa petroquímica também localizada no mesmo pólo petroquímico. Esta empresa de comparação utilizou a mesma metodologia de avaliação de risco cardiovascular, sendo a sua diferença é que estava iniciando o processo de avaliação, enquanto a unidade de insumo básicos tem o programa implantado há mais de dez anos. A metodologia de avaliação foi baseada em um protocolo de Cooper modificado. Foi detectado que existe uma diferença significativa entre as populações em estudo sendo um perfil mais favorável da unidade de insumos básicos. Para a avaliação foram utilizados apenas os custos diretos da avaliação de risco e os custos evitados das intervenções em eventos cardiovasculares. Os resultados basais da avaliação foi de um retorno 0,46 para cada unidade monetária investida. Uma análise de sensibilidade univariada resultou em uma variação de 0,07 a 1,25 por cada unidade monetária investida. Foi avaliado que pelo menos um óbito foi evitado em 10 anos da avaliação. A relação de benefício/custo se equilibra (maior que a unidade) para um valor de um óbito evitado de R$ 843 000.