Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Martins, Cátia Oliveira |
Orientador(a): |
Bezerra, Antônia Pereira |
Banca de defesa: |
Santos, José Antônio Saja Ramos Neves dos,
Rangel, Sônia Lúcia |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes Cências
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24460
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Resumo: |
A presente dissertação tem por objetivo investigar a melancolia da alteridade na personagem Ofélia, da obra Hamlet, de William Shakespeare, ancorada nas teorias dos filósofos Emmanuel Lévinas e Gaston Bachelard, a visar uma ressignificação da personagem, tendo-se como resultante a proposta de um roteiro dramatúrgico no qual Ofélia é elevada ao status de protagonista da obra. Seu trágico percurso, além de denunciar questões de gênero – de que é representante legítima –, deixa rastros de uma problemática de fundo mais amplo que abarca o Ser do Homem. Tal personagem representa verdadeiro drama da humanidade vivido de forma manifesta por Hamlet em seu antológico monólogo “Ser ou não ser”, que bem podemos configurar como uma problemática existencial. Através das perspectivas de Gastón Bachelard, em seu Complexo de Ofélia, designando-a como um ser melancólico e um ser das águas, e também do conceito de “alteridade” em Emmanuel Lévinas, a realidade simbólica de “Ofélia” é ressaltada, permitindo-se o reconhe-cimento de uma estrutura de personagem que transborda para além de si, tendo como razão a presença-ausência do Outro, a falta de sentido do mundo pelo não reconhecimento do Outro, o qual é inalcançável. Dessa forma, configurando-se tema, Ofélia, na presente investigação, insere-se nos parâmetros dramatúrgicos que a possibilitam analisar seguindo um modelo actancial, ou seja, do ponto de vista de sua ação na trama (e não no âmbito individual, psicológico). O primeiro capítulo contextualiza a personagem a partir da obra, anunciando as brechas para uma releitura da mesma. O segundo capítulo trata da definição dos conceitos de “melancolia” e “alteridade” e da ressignificação de Ofélia por meio deles, fundamentados em Bachelard e Lévinas. O terceiro capítulo aborda o processo criativo, ratificando a importância dos experimentos (laboratórios) como práticas intermediárias ao resultado final, auxiliando as reflexões estéticas e a construção de uma obra, no caso da pesquisa atual: Lago das Ofélias: A Melancolia da Alteridade em Shakespeare – como Roteiro Dramatúrgico. Palavras-chave: Ofélia; Alteridade; Melancolia (Filosofia); Criação; Dramaturgia. |