Farinha de algas marinhas calcíticas (Lithothamnium calcareum) na alimentação de leitões na fase de creche.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Azevedo, Liliana Bury de lattes
Orientador(a): Carvalho, Paulo Levi de Oliveira, Faveri, Juliana Cantos
Banca de defesa: Faveri, Juliana Cantos, Santana, Ana Lúcia Almeida, Bonaparte, Talita Pinheiro
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Zootecnia (PPGZOO)
Departamento: Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/37920
Resumo: Objetivou-se com este estudo avaliar a utilização da Farinha de Algas Marinhas Calcíticas (FAMC), na alimentação de leitões em fase de creche e seus efeitos na disponibilidade de cálcio, no desempenho, nosparâmetros sanguíneos e a viabilidade econômica. No experimento I, foi realizado um ensaio de disponibilidade, sendo utilizados 24 leitões mestiços, machos inteiros, com peso médio inicial de 15,17 ± 0,70 kg, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado (DIC), com seis repetições e um animal por unidade experimental. Os tratamentos foram constituídos por: T1 = ração basal contendo o mínimo de cálcio(0, 068%), T2 = ração contendo calcário calcítico, T3 = Ração contendo baixo nível de cálcio (0, 018%) para determinar o cálcio endógeno excretado nas fezes, e T4= ração contendo a farinha de algas marinhas calcíticas. Os alimentos avaliados foram: o calcário calcítico (CC) e a FAMC que substituíram a ração basal em quantidades variadas, de modo a fornecer 0,82% de Ca total, sendo que a relação de Ca:P foi corrigida utilizando-se o fosfato monoamônio. No experimento II de desempenho, utilizou-se 96 leitões mestiços, machos inteiros, com peso médio inicial de 6,01 ± 0,7 kg e peso médio final de 24,39 ± 3,32 kg, distribuídos em um delineamento de blocos casualizados, com três tratamentos, oito repetições e quatro animais por unidade experimental. Os tratamentos foram compostos por: T1= CC; T2=CC+FAMC e T3= Farinha de algas marinhas calcíticas (FAMC). As variáveis estudadas foram: Peso final (PF), consumo diário de ração (CDR), ganho diário de peso (GDP) e conversão alimentar (CA). As comparações entre médias de tratamento foram efetuadas respeitando-se o nível de 5% de significância por meio do teste de média.Os resultados obtidos mostram que as diferentes fontes de cálcio (CC e FAMC) não influenciaram (P>0,05) nos coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) e nos coeficientes de digestibilidade verdadeira(CDV) e balanço de cálcio dos leitões. A utilização da farinha de algas marinhas calcíticas, em substituição à fonte de cálcio tradicional, pode ser incluída às rações de leitões em fase de creche, sem prejudicar os parâmetros de desempenho e tendo influência no pH do ceco de leitões apresentando um melhor resultado. Contudo, a viabilidade econômica de sua utilização depende da relação de preços entre os ingredientes utilizados na formulação da dieta.