"Cupido Cruciatus" de Ausônio: tradução em prosa, tradução em hexâmetros datílicos, estudo e notas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Neves, Shirlei Patrícia Martins Cerqueira Silva lattes
Orientador(a): Santos Sobrinho, José Amarante
Banca de defesa: Vieira, Ana Thereza Basilio, Azevedo, Katia Teonia Costa de, Silva, Luciene Lages, Carmo, Tereza Pereira do, Santos Sobrinho, José Amarante
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Língua e Cultura (PPGLINC) 
Departamento: Instituto de Letras
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40094
Resumo: A pesquisa tem como escopo a tradução e o estudo da obra "Cupido cruciatus" de Décimo Magno Ausônio, poeta do século IV, de Bordeaux, antiga Gália. Nesse sentido, a partir da tradução deste poema em que se verbaliza a intenção de “transpor em versos” a pintura visualizada, analisa-se o elemento intersemiótico como parte do projeto criativo do poeta, discutindo-se a relação entre a poesia e as "aemulae artes" (a pintura e a escultura). Analisam-se ainda obras de períodos diversos da criação poética ausoniana – "Epigrammata", "Bissula" e "Epitaphia" –, com o objetivo de recuperar os elementos intersemióticos presentes na obra poética do autor. Para o trabalho tradutório do poema "Cupido cruciatus", utilizou-se como edição de referência o texto em latim presente em "The Works of Ausonius", editado por Roger Green (1991; 1999); e as traduções do inglês de Hugh Evelyn-White (1919) e Deborah Warren (2017), as do italiano de Alessandro Franzoi (2002), Luca Canali (2011) e de Agostino Pastorino (2013 [1971]), a do espanhol de Antonio Alvar Ezquerra (1990) e a do português de Reina Marisol Troca Pereira (2015, em prosa), que oferecem suas leituras particulares das lições acolhidas pelo editor. Além de o presente trabalho oferecer duas traduções ao português, sendo uma inédita em verso, a tese conclui que o elemento intersemiótico, fortemente marcado no "Cupido cruciatus", escoa para outra obras ausonianas, como um dos "topoi" principais do autor.