Mortos, ancestralidade e eguns entre os viventes dos candomblés de Maceió, Alagoas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Santos, Vanessa Silva dos lattes
Orientador(a): Mello, Marcelo Moura lattes
Banca de defesa: Silva, Vera Regina Rodrigues da lattes, Cruz, Alline Torres Dias da lattes, Sousa Junior, Vilson Caetano de lattes, Machado, Cauê Fraga lattes, Mello, Marcelo Moura
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) 
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/34676
Resumo: Nos candomblés brasileiros, mortos, eguns e ancestrais são seres potenciais que, continuamente, se presentificam e agenciam (novas) relações diversas com as pessoas do terreiro e mesmo com pessoas de fora da comunidade. Nesse sentido, procurei apresentar eventos nos quais a morte, o morto e os eguns não apenas se mostram delicados e perigosos, mas também – e essa é uma das questões centrais – destacam-se como seres protetores e aconselhadores. A partir da pesquisa de campo, desenvolvida com dois candomblés de Maceió, Alagoas, descrevo a importância do morto ao promover novos encontros, associações e demandas nos terreiros. Tomo esses seres como pluripotencialidades (SANTOS, 2015) que, junto a outros seres, elementos e pessoas, fundamentam a dinâmica, o cotidiano, a vida em comunidade e o axé dos candomblés. Assim, noções como herança e famílias de santo, herança carnal, herança de orixá, ancestralidade e outras, elaboradas no encontro com o campo, são fundamentais para entender como a morte nos terreiros viabiliza a continuidade e salvaguarda de experiências que extrapolam o aspecto religioso.