A experiência no Estágio Supervisionado em Psicologia Clínica com Orientação Psicanalítica na UFBA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, José Antonio Pereira da
Orientador(a): Coelho, Maria Thereza Ávila Dantas
Banca de defesa: Santos, Analícea de Souza Calmon, Teixeira, Maria Angélia, Bernardo, Kátia Jane Chaves
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre a Universidade
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23263
Resumo: Esta é uma pesquisa qualitativa, referenciada na teoria psicanalítica. Tem como objetivos: (1) Analisar o conteúdo da produção de literatura sobre a prática de estágio supervisionado em psicologia clínica, com orientação psicanalítica, e refletir acerca de suas dificuldades e desafios; (2) Identificar as contribuições da experiência do estágio clínico para a formação profissional do discente; (3) Identificar as manifestações sintomáticas que, porventura, ocorrem no decorrer da prática de discentes no estágio em psicologia clínica; (4) Investigar as estratégias dos estagiários para lidar com suas dificuldades e sintomas na prática de estágio; (5) Identificar como os discentes estagiários se percebem no que diz respeito à saúde e doença. Realizou-se inicialmente uma revisão de literatura sistemática de artigos publicados sobre o tema, nas bases de dados Scielo, BVS-Psi e Portal de Periódicos CAPES, visando mapear a produção do conhecimento acerca da experiência de estágio supervisionado em psicologia clínica com orientação psicanalítica. A pesquisa foi realizada através de entrevistas semiestruturadas com 12 estagiários (seis mulheres e seis homens) da Clínica-Escola do Curso de Psicologia da UFBA no último ano da graduação em Salvador - Bahia. A análise das entrevistas permitiu perceber que, no decorrer da prática clínica, os estagiários vão dando-se conta que a experiência clínica é dinâmica e segue o ritmo e a particularidade de cada caso. Ficou evidente que os estagiários consideram que a prática no estágio clínico tem contribuído na sua formação acadêmica, na medida em que possibilita vivenciar, no contato com os pacientes, a responsabilidade pelo ato clínico e seus efeitos. Foi possível verificar o quanto é necessário o saber teórico e técnico sobre a dinâmica da transferência no dispositivo analítico para 10 o estagiário conduzir o processo e manejar os seus efeitos tanto nos pacientes como em si mesmo. Constatou-se que conduzir um processo terapêutico pelo estagiário é desafiador e pode lhe afetar, verificando-se que só se torna possível enfrentar essa situação a partir do tripé ‘supervisão, teoria e análise’.