Avaliação do status nutricional de selênio em gestantes de uma maternidade de referência da Bahia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Souza, Luciana Sant'Ana Leone de lattes
Orientador(a): Ramos, Helton Estrela lattes
Banca de defesa: Mazeto, Gláucia Maria Ferreira da Silva lattes, Balieiro, Fernanda Vaisman lattes, Lobo, Vera Lúcia Rodrigues lattes, Valois, Sandra Santos lattes, Oliveira, Rone Peterson Cerqueira lattes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas (PPGORGSISTEM) 
Departamento: Instituto de Ciências da Saúde - ICS
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40714
Resumo: O selênio (Se) é um micronutriente essencial para a saúde humana, pois constitui as selenoproteínas que têm papel antioxidante e participa da biossíntese e ativação dos hormônios tireoidianos. A deficiência de Selênio (DSe) na gravidez é comum e aumenta o risco de complicações para o binômio materno-fetal. Este estudo apresenta como metodologia a abordagem descritiva e delineamento transversal, desenvolvido a partir de duas estratégias distintas. No artigo 1, dados de 330 gestantes de 15 a 46 anos, que foram divididas em: (1) 226 de alto risco gestacional (GAR) e (2) 104 mulheres grávidas de baixo risco (GBR), provenientes de uma maternidade de referência da Bahia, Brasil. Neste estudo, a dosagem de Se urinário foi medida pelo método ICP-MS. Como resultados, o artigo 1 mostrou mediana da concentração de Selênio Urinário (CseU) de 25 μg/L (percentil 25-75, 17-35,8 μg/L) e a média foi de 28,4 ± 6,79 μg/L, indicando adequação de Se (SA). Baixo CSeU (<15 μg/L) foi detectado em 20% gestantes Os níveis de mediana da CSeU foram significativamente mais baixos em GAR vs. GBR [ 24 (15,3-33,8) vs. 29,1 (20,2-40,6) μg/L, p=0,0035]. A taxa de DSe foi mais observada em GAR vs. GBR [24,3% vs 10,6%, p=0,0037] [OR: 2,71 IC 1,4-5,7); P=0,0048]. Conclui-se no artigo 1 que existe uma associação entre GAR e baixa CseU. No artigo 2 é apresentada uma revisão narrativa sobre o estado nutricional do selênio e fisiopatologia do metabolismo do hormônio tireoidiano. Assim, a inclusão da mensuração do Se nas ações de monitoramento de micronutrientes pode contribuir para uma maior efetividade dos programas de prevenção de distúrbios, sobretudo em grupos de risco como gestantes.