O Ensino de Línguas Estrangeiras como Ferramenta de Soft Power e Estratégia de Política Externa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Ribeiro, Rafael
Orientador(a): Cristina Vitale Ramos Mendes, Denise
Banca de defesa: Sávio Pimentel Siqueira, Domingos, Siqueira de Freitas, Kátia, Cristina Vitale Ramos Mendes, Denise
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/22629
Resumo: No século XXI, a maneira pela qual as nações e os demais agentes das relações internacionais interagem está mudando, e o potencial de um ator não é mais medido apenas pela força de seus exércitos ou o poder de sua economia. Há em curso no mundo uma corrida por outras formas de penetração e influência, e o poder cultural, manifesto através de valores, instituições, intercâmbio científico e disseminação da língua, é artifício fundamental para fins de inserção global e ganhos absolutos de um país. A crescente utilização dos recursos de soft power é uma das tendências promissora das relações internacionais no contexto da globalização. Nesse sentido, o presente trabalho busca analisar as novas perspectivas da diplomacia e a eficiência do ensino de línguas enquanto ferramenta do poder brando. Para tanto, na segunda seção, fazemos uma análise da diplomacia pública e da importância da cultura para as Relações Internacionais. Por conseguinte, investigamos o conceito de diplomacia cultural e a relação entre língua, cultura e identidade. Na terceira seção, exploramos o conceito de soft power cunhado por Joseph Nye e, a partir de sua elucidação, apresentamos três estudos de caso concernentes à difusão da língua como estratégia de política externa dos Estados Unidos, Reino Unido e China. Por fim, na quarta parte do trabalho, concentramos a análise nas ações culturais adotadas pela política externa brasileira, que têm como objetivo apresentar o país ao mundo, e o peso da internacionalização da língua portuguesa nesse processo.