Esporte e Relações Internacionais: a diplomacia futebolística como ferramenta de soft power – o caso do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, Mário Augusto dos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Brasil
UERJ
Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/23250
Resumo: Fenômeno cultural que perpassa gerações, o esporte se revela, a partir do século XX, um componente importante do sistema internacional, pressuposto basilar que sustenta esta dissertação. Isto posto, analisarmos aquele que, sem embargo, é considerado o mais praticado esporte em todo o mundo, o futebol, e como este se transforma em um contundente instrumento de poder nas Relações Internacionais se torna essencial. Assim, esta dissertação terá como foco a utilização do futebol como um instrumento de poder nas Relações Internacionais, dado este esporte ser largamente utilizado como uma ferramenta política pelos Estados no espraiamento de imagens, na projeção de valores, na consecução de interesses, como aglutinador em torno de uma “comunidade imaginada”, na propaganda e legitimação de governos e, na hipótese primordial dessa pesquisa, como ferramenta de política externa e matéria de pauta diplomática. Cumpre registrar, também, a intenção de caracterizar a aqui denominada diplomacia futebolística como uma das ferramentas de soft power e analisar como o Brasil, até o momento o único país a ostentar o título de pentacampeão mundial de futebol e país sede da Copa do Mundo de 2014, vem se utilizando, especialmente a partir do Governo Lula, de uma de suas maiores fontes de soft power, o futebol, em suas relações internacionais e os benefícios daí advindos.