Partiste e seus diálogos criativos: construindo uma dramaturgia da partida

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Alcântara, Paulo Henrique Correia
Orientador(a): Mendes, Cleise Furtado
Banca de defesa: Mendes, Cleise Furtado, Motta, Vera Dantas de Souza, Lopes, Cássia Dolores Costa, Vásquez, Héctor Andrés Briones, Marfuz, Luiz César Alves
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola de Teatro
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/27491
Resumo: A tese “PARTISTE E SEUS DIÁLOGOS CRIATIVOS: Construindo uma Dramaturgia da Partida”, faz parte do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Apresenta o estudo do processo de criação da peça Partiste, escrita por Paulo Henrique Alcântara, que, em sua feitura, recorreu a diálogos com a memória, a poesia e o cinema. Tais elementos contribuíram para o aparecimento de uma obra memorialista, envolvida por um tema central: a partida. Seu surgimento, bem como a análise dos seus vetores criativos e dos componentes do texto, motiva a construção de outra peça sobre a mesma temática. No primeiro capítulo discute-se a memória como fonte para a criação de Partiste enquanto trama autobiográfica, cuja elaboração amparou-se no acesso a fotografias da família do próprio autor e da sua cidade natal. Roland Barthes, Gaston Bachelard, Gilles Deleuze e, sobretudo, Henri Bergson comparecem para o entendimento de memória. No segundo capítulo, há uma abordagem sobre como a poesia de Adélia Prado e o filme Central do Brasil, de Walter Salles, nutriram a criação. Logo após, o terceiro capítulo apresenta as relações entre dramaturgia e memória a partir dos dramaturgos Arthur Miller, Tennessee Williams, Eugene O´Neill, Mauro Rasi e o cineasta Giuseppe Tornatore que, em suas peças e roteiros, acionaram recordações como meio de criação. Por fim, o quarto capítulo, centrado na análise de Partiste, são complementados aspectos importantes de sua estrutura. Com o auxílio de Pierre Bourdieu, observa-se como a família aparece no enredo, além da força e importância da personagem da Mãe. O capítulo é acrescido de reflexões sobre o modo como o tema partida perpassa as cenas. Há, também, a apresentação da sinopse de outro texto de Alcântara pertencente ao que ele denomina de Dramaturgia da Partida, da qual faz parte Partiste.