Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Fernanda Reis dos
 |
Orientador(a): |
Couto, Edilece Souza
 |
Banca de defesa: |
Couto, Edilece Souza
,
Moura, Milton Araújo
,
Leite, Rinaldo César Nascimento
 |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História (PPGH)
|
Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35063
|
Resumo: |
Este estudo analisa a festa de São Bartolomeu como uma via de acesso para compreender a cidade de Maragogipe. A paróquia foi construída no século XVII, a igreja no XVIII e a aprovação do Compromisso da irmandade no XIX, em 11 de abril de 1851, em pleno processo de reforma na Igreja católica. A pedido do padre Ignácio Aniceto de Souza, o Compromisso foi aprovado por dom Romualdo Antônio de Seixas. Em 20 de agosto de 1943, o Compromisso foi reformulado por dom Augusto Álvaro da Silva, por iniciativa do padre Florisvaldo José de Souza. Considerando que as festas religiosas foram os alvos dos reformadores católicos, constatei que a reforma no Compromisso significou o ponto alto da romanização em Maragogipe, principalmente porque, a partir de então, a festa deixou de ser organizada por leigos, e o padre assumiu a presidência da Irmandade, interferindo e controlando diretamente os festejos. A pesquisa teve como objetivo entender o cenário que favorecia a realização da festividade, problematizando-a como um palco onde se manifestavam expressões da identidade maragogipana, sendo o que configura um modo de ver e pensar o mundo. Nesse sentido, concluímos que a “maragogipanidade” pretendida, enquanto um discurso das elites, que atendiam a determinados interesses, adquiriu aspectos particulares, devido à complexidade da vivência religiosa. |