Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Saulo Henrique Souza
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Orientador(a): |
Santos, Antônio Carlos dos
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Banca de defesa: |
Santos, Antônio Carlos dos
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Sahd, Luiz Felipe Netto de Andrade e Silva
,
Balieiro, Marcos Ribeiro
,
Almeida, Maria Cecília Pedreira de
,
Moura, Mauro Castelo Branco de
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Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Filosofia (PPGF)
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH)
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/40880
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Resumo: |
A tese sustentada ao longo do texto Robert Filmer e a emergência da filosofia liberal foi orientada do início ao fim pelo seguinte problema: se considerarmos os Dois tratados sobre o governo de John Locke como a primeira obra que elenca os princípios básicos daquilo que podemos denominar de filosofia liberal, quais foram as fontes que influenciaram o filósofo inglês na construção desta teoria? A explanação dessa resposta é perseguida no decorrer deste trabalho e segue da necessária decomposição do problema proposto. Em primeiro lugar, Locke não cita nenhuma tradição ou autores que exerceram influência direta na composição de suas principais obras políticas, mas faz um grande esforço para refutar um autor considerado de ocasião e pouco conhecido pelos seus contemporâneos, trata-se de Robert Filmer e sua démodé teoria patriarcal. Em segundo lugar, o estudo das obras de Filmer tem fornecido um amplo e detalhado contexto teórico cujos princípios e orientações muitas vezes supõem as teses de Locke e as antecipam em mais de cinquenta anos. Dessas duas constatações, levantamos a hipótese segundo a qual o segredo das influências da filosofia política de Locke pode ser descoberto pelas teorias e autores criticados por Filmer ao longo de suas obras. Além disso, é possível conjecturar que as obras de Filmer mapeiam e tentam refutar a emergência de certas ideias a quais, mais tarde reunidas pela pena de Locke, podem ser compreendidas como os germes da filosofia liberal. As páginas que seguem têm com objetivo demonstrar essa hipótese por meio da análise estratégica do pensamento político de Filmer e dos autores que ele ataca, para em seguida investigar os principais elementos da filosofia política de John Locke. Por meio desse percurso, pensamos poder demonstrar não somente as razões pelas quais Locke pode ser compreendido com um dos responsáveis por sistematizar o que denominamos de filosofia liberal, mas também estabelecer que os principais responsáveis pela difusão dessas ideias escreveram suas obras entre o final do século XVI e primeira metade do século XVII. |