Entrapment of insulin into nanometric liposomes produced by supercritical CO2 for oral administration

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Espírito Santo, Islane do
Orientador(a): Albuquerque, Elaine Christine de Magalhães Cabral
Banca de defesa: Albuquerque, Elaine Christine de Magalhães Cabral, Vieira de Melo, Silvio Alexandre Beisl, Pessoa, Fernando Luiz Pellegrini, Santana, Maria Helena Andrade, Dettoni, Cássia Britto, Costa, Glória Meyberg Nunes
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Escola Politécnica
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Industrial
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32479
Resumo: O diabetes mellitus é uma desordem metabólica grave resultante das falhas da ação e/ou secreção de insulina. O tratamento mais utilizado para essa enfermidade é a administração subcutânea de insulina. Entretanto, a administração crônica dessa proteína pode causar alguns efeitos adversos, como lipoatrofia e lipohipertrofia. Além disso, quando esse peptídeo é administrado utilizando a via subcutânea, todos os tecidos corpóreos serão expostos a uma concentração igual de insulina, podendo acarretar em uma sobrecarga hepática. Então, ha a necessidade de produzir sistemas de liberação controlada que possam vetorizar a insulina a suas células alvo, aumentando a eficácia do tratamento. Um dos sistemas de liberação controlada que pode ser utilizado são os lipossomas. Lipossomas têm sido utilizados como veículos farmacêuticos devido a sua capacidade de melhorar a atividade e a segurança de moléculas terapêuticas. Comparado com outros vetores, os lipossomas são considerados o sistema de liberação controlada mais seguro. Alem disso, os lipossomas podem minimizar os efeitos adversos de medicamentos e também protegê-los contra degradação. Contudo, as técnicas convencionais de produção de lipossomas possuem algumas desvantagens, como utilização de grandes quantidades de solventes orgânicos no inicio e/ou durante o processo, sendo que certa quantidade de solvente pode ainda permanecer na formulação. Ademais, diversas etapas são necessárias para produzir os lipossomas, o que dificulta o scale-up para a produção industrial. Logo, duas novas técnicas continuas utilizando fluido supercrítico foram propostas. Os objetivos dessas técnicas são (i) produzir lipossomas com tamanho submicrométrico controlado utilizando um novo processo supercrítico continuo, e (ii) remover o solvente residual da suspensão lipossomal utilizando uma extração supercrítica. Os resultados demonstraram que ambas as técnicas foram adequadas para o processamento dos lipossomas. Lipossomas estáveis foram formados após os dois métodos supercríticos.