A Teoria do Reconhecimento em Sartre: corpo e intersubjetividade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Barros, Marcelo Vinicius Miranda
Orientador(a): Rodrigues, Malcom Guimarães
Banca de defesa: Silva, Luciano Donizetti da, Santos, Vinícius dos, Rodrigues, Malcom Guimarães
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32846
Resumo: O caminho para uma possível reflexão a respeito de uma luta por reconhecimento em Sartre foi, para nós, a partir do corpo humano na perspectiva sartriana. Porém, antes, proporcionamos alguns conceitos sartrianos; transcorremos pela questão do conflito – objetificar ou ser objetificado pelo olhar do outro; aproximamo-nos do pensamento hegeliano a partir da leitura sartriana e realizamos uma breve análise entre Sartre e Hegel no que tange ao reconhecimento do outro. Além disso, esta pesquisa nos exigiu que fizéssemos distinções entre os conceitos de reconhecimentos, que estão tanto presentes em Sartre quanto em Hegel, levando-nos a analisar o reconhecimento ontológico em Sartre como crítica ao reconhecimento gnosiológico e, por fim, o lugar do corpo. O corpo, em um dado momento, tornou-se relevante, já que todo esse exame ficaria abstrato se não houvesse a presença dele. Então, investigamos como o corpo se faz presente na intersubjetividade, compreendendo que ele oferece concretude para a luta por reconhecimento que, aqui, veio desde a consciência em Hegel, passando pela consciência em Sartre e “findando” no corpo sartriano. Assim, concluímos que a filosofia de Sartre permite uma discussão sobre a luta por reconhecimento, discussão essa bastante atual no âmbito filosófico. O pensamento sartriano observa a circunspecção do corpo, o qual expressa a concretude nas relações intersubjetivas: sem o corpo não há reconhecimento do outro.