Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Mendonça, Bruna Improta de Oliveira |
Orientador(a): |
Coutinho, Denise Maria Barreto |
Banca de defesa: |
Ribeiro, Jorge Ponciano,
Lordelo, Lia da Rocha |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em Psicologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/24414
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Resumo: |
O presente estudo visa, por meio de uma pesquisa-ação, analisar efeitos da prática de contar e ouvir histórias, com sujeitos em processo de envelhecimento e em contexto de vulnerabilidade social. Parte-se da hipótese de que é possível e desejável promover a escuta e a ação desses indivíduos invisibilizados e estigmatizados tendo como fio condutor processos criativos. Como objetivo geral, busca-se descrever e analisar o processo de ressignificação do envelhecimento utilizando como ferramenta oficinas de contação de histórias. A Gestalt-terapia, conquanto não compareça explicitamente em todos os artigos, foi o pano de fundo sobre o qual todas as incursões teóricas e empíricas aqui apresentadas foram realizadas. A estratégia de pesquisa adotada foi a pesquisa-ação, que visa à integração da pesquisa à ação ou prática, desenvolvendo conhecimento e compreensão como parte da prática. Esta dissertação está estruturada sob a forma de artigos, de maneira que os objetivos específicos foram formulados visando orientar o foco de cada artigo. O primeiro artigo consiste em uma revisão sistemática da literatura sobre a relação entre o processo de envelhecer e a contação de histórias como recurso de promoção à saúde do velho. No segundo artigo examinam-se efeitos desta pesquisa-ação com velhos inscritos em uma ONG de Salvador, Bahia. No terceiro artigo apresenta-se o trabalho das oficinas de contação de histórias, a partir dos conceitos e noções de contato, fronteira de contato, awareness, auto e heterossuporte e corporeidade. No quarto artigo, de cunho ensaístico, as experiências pessoais da pesquisadora são consideradas a partir dos processos e das construções e desconstruções que atravessaram a vivência com as oficinas de contação de histórias. |