Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Mota, Lilian Daianne Bezerra |
Orientador(a): |
Ornellas, Sandro Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/8493
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Resumo: |
A cidade da Bahia, como era chamada a capital baiana, e ainda hoje contempla essa nomenclatura em vários livros de História e Literatura, é uma construção histórica observada por diversos olhares, cada um sob uma perspectiva diversificada. Sua intensa e árdua construção histórica, cultural e política causou efeitos vários sobre a estrutura física e social, enquanto sua população se desdobrava na peculiar e, ao mesmo tempo, plural organização sociocultural. Não é difícil imaginar as experiências e peripécias enfrentadas pela cidade no decorrer de quase meio milênio de existência, que, sobretudo, se vale de triunfos e imaginários desde a fundação urbana e a formação da gente baiana. Para compreender o que está sendo dito, há que se pensar nas releituras a respeito dessa terra, enfocando, principalmente, imagens reescritas da história e da existência humana fincada em séculos de representações do imaginário e os reais fenômenos que edificavam seus alicerces. Para tanto, norteamos essas linhas com curtas e significativas narrativas contemporâneas que buscam reviver a trajetória do passado, as configurações do presente e as pretensões futuras da cidade do Salvador, trazendo em foco os autores baianos: Carlos Ribeiro, com o livro Contos de Sexta-feira e duas ou três crônicas (2010) e João Filho com Ao longo da linha amarela (2009). Partindo desse princípio, o presente trabalho tem o propósito de discutir as imagens da cidade da Bahia na historiografia, através das memórias encontradas pelo primeiro autor e a urbe-movimento da contemporaneidade enfocada pelo segundo. A partir desses basilares recursos de estudo, percorremos as semelhanças e diferenças no ponto de vista de cada autor sobre o espaço-tempo que contemplam, com o intuito de demonstrar as imagens multifacetadas das cenas urbanas de Salvador, desenrolando, portanto, a postura analítica de cada escritor. Com o objetivo de mostrar como Salvador adentrou o contexto histórico dos séculos XX e XXI, pretendemos examinar o baú de transformações do espaço urbano, assim como as experiências humanas que envolvam a realidade soteropolitana. Na tentativa de construir outros saberes que a decifre, fazemos uma apreciação sobre os contos de ambos os livros, tentando atrelar o imaginário literário ao cenário social, sujeita a outras interpretações e releituras que construam/desconstruam os mistérios do labirinto urbano. Nesse ínterim, a multidão se formará e dará movimento ao coração da cidade, na qual Carlos Ribeiro e João Filho reconstituirão personagens e cenários que alavanquem a realidade da Soterópolis. |