Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Xavier, Adelmo de Souza |
Orientador(a): |
Souza, Elias Ramos de |
Banca de defesa: |
Souza, Antônio Carlos dos Santos,
Oliveira, Eduardo David de,
César, América Lúcia Silva,
Souza, Heron Ferreira,
Messeder, Suely Aldir,
Souza, Elias Ramos de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Educação
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Programa de Pós-Graduação: |
Doutorado Multidisciplinar e Multiinstitucional em Difusão do Conhecimento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/32037
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Resumo: |
O presente estudo, intitulado o Vaivém de conhecimentos na travessia de corpos insurgentes no IFBA campus Seabra: “...caminhos que tem grandes spinhos...na frente tem um lindo jardinho” é uma cartografia da relação entre os saberes e práticas étnico-raciais das comunidades tradicionais quilombolas, dos sujeitos e o Instituto Federal de educação ciência e tecnologia da Bahia, campus Seabra, no território da Chapada Diamantina. Para compreender como se dá a relação entre esses conhecimentos foram feitas buscas exploratórias no sítio do Instituto de onde emergiram ações e cinco projetos de ensino, pesquisa e extensão que aproximam o IFBA, os corpos insurgentes em travessia afirmativa e os saberes e práticas étnico-raciais dessas comunidades. Ao observar e participar dessas ações, entrevistar os sujeitos e conversar coletivamente em rodas de conversa com professores, estudantes e algumas comunidades, além de construir notas de campo a partir de uma vivência de dentro desses espaços, foi possível identificar a emergência de territórios educativos, espaços ativos que se constituem do vaivém de conhecimentos que se dá nessas travessias. O estudo evidenciou, a partir da forma de organização e dos saberes e fazeres nos projetos, atravessados pelas ações dos sujeitos em travessia afirmativa, as Semanas Pretas como o território educativo potencializador dos demais projetos que se organizam como “quilombos”, uma rede complexa e multirreferencial no território do IFBA. Ao cartografar essas ações foi possível identificar o que foi denominado na tese de incoerência epistemológica entre a maneira tradicional de gestar conhecimentos ao ser contrastado com o surgimento de uma rede de solidariedade entre os atores que promovem o vaivém desses conhecimentos nos territórios educativos. Os corpos insurgentes em suas travessias afirmativas, enlaçados pelos projetos estão criando zonas de beirada, bordas epistemológicas, ao enfrentar e reexistir contra os diversos sistemas de opressão que se articulam de maneira interseccional, gerando vaivém de conhecimentos que desestabilizam a forma hierárquica e colonial de produção e de difusão de conhecimento em ciência e tecnologia na interação com o território. |