Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Denilo de Souza |
Orientador(a): |
Ramos, Elizabeth Santos |
Banca de defesa: |
Pereira, Maurício Matos dos Santos,
Santos, Alvanita Almeida |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Letras
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Literatura e Cultura
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/26457
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Resumo: |
Esta dissertação busca identificar e analisar os diversos vínculos intertextuais presentes no romance neozelandês O Sr. Pip (2007), de Lloyd Jones, em especial aqueles estabelecidos com o romance vitoriano Grandes Esperanças, escrito por Charles Dickens, em 1861. A pesquisa desenvolve-se orientada pelo conceito de intertextualidade, derivado dos estudos do filósofo russo Mikhail Bakhtin e cunhado por Julia Kristeva, por volta de 1960, na França. Nessa direção, a noção de texto se expande para abrigar não só o texto literário, mas também os variados discursos sociais que definem o contexto de produção de uma obra, como política, religião e a própria língua falada. Evidencia-se, por conseguinte, a teia de diálogo e remissões que se tece no âmbito textual, possibilitando a problematização de conceitos mais tradicionalistas como originalidade e autenticidade. Além disso, a pesquisa debruça-se sobre a acentuada marca da tradição oral na narrativa de O Sr. Pip, apontado pelo próprio autor como fio condutor de sua narrativa. Assim, com base em referenciais teóricos da área de estudos de oralidade como Walter Ong (1998), Erick Havelock (1996) e Paul Zumthor (1993; 2014), busca-se compreender como se opera o discurso oral e de que forma a narrativa de O Sr. Pip, bem como a de Grandes Esperanças se constrói com elementos deste discurso. Vista como um dos intertextos presentes entre os dois romances, a oralidade torna-se um elemento importante na medida em que desloca a narrativa canônica do texto dickensiano, baseada na leitura de livros, para uma contação de histórias, recriando assim o romance inglês em um movimento desconstrutor, possibilitando a problematização da noção de cânone literário. |