Variação sazonal e circadiana de metabólitos não voláteis em folhas de Lippia alba (Mill.) N. E. BR. ex Britton & P. Wilson

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Scabini, Caroline lattes
Orientador(a): Gomes, Angélica Ferraz lattes
Banca de defesa: Moreira, Bruno Oliveira lattes, Amaral, Juliano Geraldo lattes, Cruz, Mariluze Peixoto lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia - Campus Anísio Teixeira
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biociências (PPGB) 
Departamento: Instituto Multidisciplinar em Saúde (IMS)
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/39484
Resumo: O presente estudo descreve as variações sazonais e circadianas dos principais compostos das folhas de Lippia alba. O SPSS foi utilizado para identificar, quantificar e associar as variações nos metabólitos secundários desta espécie através da análise HPLC/DAD dos extratos hidroetanólicos das folhas de seis espécies selecionadas de L. alba. Para o estudo circadiano, as amostras foram coletadas em quatro horários diferentes do dia em cada estação do ano. Para o estudo sazonal, as amostras foram coletadas mensalmente dos mesmos indivíduos durante dois anos consecutivos (2018 e 2019). Essas amostras foram analisadas e quantificadas usando um método de HPLC validado para flavonoides, iridoides e fenilpropanoides. Mussaenosídeo, acteosídeo e tricina-7-O- diglucuronídeo mostraram uma correlação positiva moderada entre sua biossíntese e o índice de precipitação, enquanto a epiloganina teve uma correlação negativa moderada. Acteosídeo apresentou correlação positiva moderada entre a temperatura mínima registrada e sua produção. Em comparação com estudos anteriores, houve uma redução drástica (cerca de 95%) na produção de tricina-7-Odiglucuronídeo e esta diferença pode ser atribuída ao envelhecimento da planta. Assim, os dados demonstraram que temperaturas mais baixas e precipitações elevadas poderiam favorecer a produção dos principais compostos ativos de L. alba (acteosídeo e tricina-7-Odiglucuronídeo) e que plantas mais velhas prejudicam a sua produção.