Carnaval azul e branco: o comportamento na rua de foliões do Afoxé Filhos de Gandhy no carnaval soteropolitano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Ygor Borba de
Orientador(a): Moura, Milton
Banca de defesa: Oliveira, Paulo Cesar Miguez de, Castro, Armando
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS PROF. MILTON SANTOS
Programa de Pós-Graduação: PROGRAMA MULTIDISCIPLINAR DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CULTURA E SOCIEDADE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/28582
Resumo: Investiga-se traços de comportamento de foliões do Afoxé Filhos de Gandhy no cenário do Carnaval soteropolitano durante as duas primeiras décadas do século XXI. Em destaque, a festa na rua. Entendemos ser essa festa um ambiente com certo clima de liberalidade, onde ocorreria a quebra momentânea dos padrões comportamentais dos sujeitos. Esses sujeitos assumem posturas performáticas para vivenciar o Carnaval, apesar da política de normatização e disciplina da festa pensada pelos setores públicos e privados que organizam tal evento. Portanto, o cenário festivo do Carnaval soteropolitano nas duas primeiras décadas do século XXI teria sua própria dinâmica e imprevisibilidade no momento que acontece o contato direto entre os foliões em geral, de diferentes lugares e meios sociais. Além disso, em se tratando de uma manifestação cultural tradicional e presente na sociedade soteropolitana, os foliões vivenciam este ambiente como um hábito e costume que se repete ano após ano. Inicialmente, discute-se os conceitos de Autor/Intelectual, Formas de Conhecimento e Etnografia. Em seguida, alguns aspectos teórico-metodológicos do conceito de Carnaval à luz do pensamento de Mikhail Bakhtin, além de outros autores que permitem pensar o Carnaval como uma festividade que envolve hábitos e costumes dos habitantes de Salvador. Desenvolve-se um breve histórico do Carnaval soteropolitano das duas primeiras décadas do século XXI, com destaque para a organização e relação espaço/tempo, para, enfim, discorrer sobre o folião, convergindo numa etnografia dos foliões do Afoxé Filhos de Gandhy na cena do Carnaval.