Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Cunha, André Gusmão |
Orientador(a): |
Nascimento, Roberto José Meyer |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/12186
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Resumo: |
Mais de meio século se passou desde os trabalhos pioneiros de transplante experimental de fígado e o estabelecimento do transplante hepático como tratamento. Apesar de avanços, infecções persistem como a principal causa de mortalidade em receptores de fígado, sendo o Citomegalovírus (CMV) a infecção viral mais frequente, atuando como fator imunomodulador para outras infecções oportunistas e rejeição. Este trabalho avaliou a utilização da antigenemia quantitativa para CMV no diagnóstico de infecção ativa em receptores de fígado, determinando seu limiar de positividade e desempenho para o diagnóstico da síndrome citomegalovirótica. Um estudo de coorte prospectiva incluiu 44 receptores de fígado entre Março de 2007 e Abril de 2009, que colheram 344 amostras submetidas a antigenemia quantitativa por imunofluorescência para detecção do antígeno pp65. A síndrome citomegalovirótica foi definida segundo os critérios da literatura. Seu desempenho foi avaliado através da área sob a Curva ROC, utilizando apenas amostras com antigenemia maior ou igual a 1 célula positiva/200.000 leucócitos, sendo analisadas 52 amostras positivas, representando 24 pacientes. A área sob a Curva ROC foi de 0,745 (IC 95% 0,606 – 0,856, p=0,006), obtendo boa capacidade discriminatória, estabelecendo como limiar de positividade para o diagnóstico da citomegalovirose um valor de antigenemia superior a 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma sensibilidade de 88,9 (IC 95% 51,8 – 99,7) e especificidade de 74,4 (IC 95% 58,8 – 86,5). Em conclusão, utilizando a antigenemia quantitativa positiva, o cut-off para diagnóstico da síndrome citomegalovirótica foi maior que 8 células positivas/200.000 leucócitos, com uma performance considerada adequada através de sua acurácia. |