Cabanagem: linhas da história e entrelinhas da literatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Lankford, Sâmua Campus
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3208507503623947
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2392
Resumo: Ao longo da pesquisa realizada nesta dissertação, pretendemos investigar como um único fato, especificamente a Cabanagem, é narrado de acordo com diferentes escritores. Inicialmente, selecionamos alguns historiadores: Domingos Antônio Raiol, Luís Balkar Pinheiro e Márcio Souza. Porém, o principal foco esteve no modo como diferentes romancistas Francisco Gomes de Amorim e Márcio Souza , separados por mais de um século, narram aquele acontecimento em suas obras Os Selvagens e Lealdade, respectivamente. E, à proporção que estas são comparadas, percebemos que estabelecem um sentido distinto sobre a Cabanagem: enquanto a primeira considera-a como uma ação criminosa e, portanto, condenável, a segunda a vê como um ato em prol de libertação, e, logo, bastante justo. Assim, seja na história ou na literatura, de acordo com o autor que a narra, a Cabanagem surgirá mediante um ponto de vista diferente, que tanto pode defendê-la, quanto opor-se a ela.