Métodos de prognóstico híbrido baseados em filtro de partículas aplicados em uma caixa de engrenagens

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Louzada Neto, Junout Martins
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1156178704730204
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Tecnologia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Engenharia Elétrica
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7171
Resumo: No presente trabalho, duas abordagens híbridas de prognóstico de falha baseadas em Filtro de Partículas (FP) são desenvolvidas para estimar a Vida Útil Remanescente (RUL) de uma caixa de engrenagens. A caixa de engrenagens é composta por um par de engrenagens retas e a falha considerada é uma fratura na raiz em um dos dentes do pinhão. A primeira abordagem é o FP com dinâmica artificial nos parâmetros, na qual os parâmetros são tratados como estados e a estimativa pelo FP é aplicada ao chamado espaço estendido. A segunda é o Particle Metropolis-Hastings (PMH), que une o FP ao método de Monte Carlo via Cadeia de Markov (MCMC). Primeiramente, são implementados os modelos de degradação e de medição. O modelo de degradação é baseado na lei de Paris, que descreve o comportamento dinâmico da propagação da fratura com base no Fator de Intensidade de Tensão (SIF) e parâmetros do material. Nesse trabalho, o SIF é obtido através de um modelo em elementos finitos em conjunto com um modelo dinâmico do sistema de engrenagens. O modelo de medição desenvolvido relaciona o comprimento da fratura aos índices de variação de Root Mean Square (RMS) e variação de Kurtosis extraídos do sinal de vibração. Nesses modelos são inseridas três fontes de incertezas: erro do modelo de degradação, parâmetros do material tratados como incertos e erro de medição. As duas abordagens de prognóstico estimaram precisamente o comprimento da fratura e RUL da caixa de engrenagens, além de possibilitarem a estimativa dos parâmetros do material.