Um modelo de reputação com classificação via agrupamento para detecção de nós egoístas em redes oportunistas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Moreira, Diogo Soares
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9967794265023247
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Computação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Informática
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6509
Resumo: O avanço das tecnologias em infraestrutura de redes fez emergir uma nova gama de aplicações que se utilizam de múltiplos saltos, tais como as redes de sensores e as redes em malha sem fio. O conceito de redes tolerantes a atrasos e desconexões surgiu como uma solução para possibilitar a comunicação em cenários nos quais a comunicação é intermitente. Todavia, uma premissa básica para o bom desempenho dessas redes é a colaboração dos nós durante a comunicação. Essa colaboração é uma questão fundamental para o fluxo de dados e o desempenho global. Entretanto, devido a fatores como restrições de recursos próprios (por exemplo, buffer e energia), os nós eventualmente agem de maneira egoísta, deixando de colaborar com o fluxo de dados na rede. Portanto, é fundamental que exista um mecanismo distribuído que possa mensurar o grau de colaboração dos membros da rede a fim de melhorar a entrega das mensagens. Este trabalho propõe um modelo de detecção de egoísmo utilizando mecanismos de reputação, que possa qualificar outros membros da rede de acordo com seu grau de participação no fluxo de dados, podendo, desta forma, identificar nós egoístas e nós cooperativos. O ranqueamento é feito através de um método numérico executado durante os contatos. Uma vez qualificados, os membros da rede são classificados através de uma técnica de agrupamento, diferentemente de outros trabalhos encontrados na literatura. Os resultados experimentais, obtidos no ambiente de simulação The ONE, demonstram que o modelo aqui proposto e implementado é promissor e a técnica de agrupamento pode ser aplicada sem perda de confiabilidade, além se ser muito preciso quando a taxa de nós egoístas na rede aumenta.