Alimentação e ecomorfologia de peixes predadores em lagos de várzea amazônica
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências Pesqueiras nos Trópicos |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5558 |
Resumo: | Espécies predadoras influenciam direta ou indiretamente a biota aquática, regulando a abundância de presas e sendo determinante na estruturação das comunidades naturais. A afinidade entre predador e presa, assim como intensidade da predação é determinada por diversos fatores, incluindo a morfologia dos predadores. As morfologias dessas espécies podem ou não esta correlacionada com sua ecologia trófica, dependendo da estrutura dos ambientes. O objetivo deste trabalho foi determinar à composição da dieta de oito espécies de peixes predadores em área de várzea, caracterizando seus atributos ecomorfológicos em associação ao tipo de recurso alimentar consumido. As amostragens ocorreram nos meses de maio, novembro e dezembro de 2014, em dois lagos de várzea, caracterizados como lagos de ilha. Foram usadas redes de emalhar com diferentes tamanhos de malha e caniço com anzol e isca. A biometria e a retirada dos estômagos foram realizadas ainda em campo. Para dieta foram estimados o grau de repleção, frequência de ocorrência dos itens e o índice de importância alimentar que foi submetido a uma PCA. Foram feitas 17 medidas nos peixes, gerando 13 atributos ecomorfológicos e submetidos a uma PCA para ordenar as espécies em função dos mesmos. Das oito espécies estudadas cinco apresentaram o peixe como sendo o item mais importante em suas dietas e três apresentaram o camarão. O primeiro eixo da PCA associou P. squamosissimus com o camarão e P. nattereri com frutos/sementes e outros, o segundo eixo associou R. vulpinus e H. malabaricus com peixes e insetos e H. scomberoides com camarão. Dos treze atributos gerados apenas três diferiram as espécies morfológicamente, sendo o índice de protrusão, aspecto da boca e altura relativa da cabeça. A PCA separou as espécies em quatro grupos, P. squamosissimus e C. monoculus associaram-se com comprimento relativo do pedúnculo caudal e com índice de protrusão, A. falcirostris e H. malabaricus com altura relativa da cabeça e posição relativa dos olhos, R. vulpinus e H. scomberoides à aspecto da boca e ao índice de compressão do pedúnculo caudal e P. nattereri e S. rhombeus com largura relativa da cabeça e com a área relativa dos olhos. A análise ecomorfológica dividiu as espécies conforme a capacidade de localização da presa, a performance de natação do predador e o tamanho das presas. Conclui-se que as oito espécies não apresentaram correlação positiva entre a morfologia e alimentação. |