Trabalho e reestruturação produtiva: um estudo sobre as mudanças no mundo do trabalho no setor público da saúde

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Soares, Érika Luciene Almeida
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/4142324862448040
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2354
Resumo: O mundo do trabalho vive, hoje, um dos momentos de maior complexidade desde a emergência da era moderna. As inúmeras transformações que têm marcado as sociedades contemporâneas, decorrentes, em grande medida, da reestruturação do capital, nos últimos decênios do século XX, repercutem fortemente sobre a morfologia do trabalho. Essas transformações se generalizam desde os processos de trabalho fundados na produção de bens materiais de produção até nas esferas intermediárias, com no setor de serviços. A análise do processo de reestruturação produtiva se constitui como chave para desvendar as recentes mudanças nas relações de trabalho no setor público, uma vez que nele também a materialidade do trabalho é afetada por conta dos novos padrões e formas de organização do trabalho (Harvey, 1993; Alves, 2007). Consideram-se no decorres desta pesquisa temas como a singularidade do trabalho no setor público; os efeitos dos processos de reestruturação produtiva e reforma do Estado sobre as relações de trabalho na área da saúde pública; bem como a desregulamentação das relações de trabalho no Sistema Único de Saúde, no estado do Amazonas. Com o intuito de investigar a precarização do trabalho no âmbito do SUS, no Amazonas, tentou-se esclarecer como e com qual intensidade processos próprios da dinâmica do metabolismo societal (Mészaros, 2002) e do aspecto político-institucional (Estado) acarretam mutações na materialidade da classe trabalhadora, em particular na área da saúde pública. O estudo revelou, portanto, que, assim como ocorre na esfera privada (trabalho produtivo), o âmbito público também sofre com os efeitos da desregulamentação (através da flexibilização, de contratos temporários, da terceirização, etc.) nas relações de trabalho