Etnoconhecimento e Educação Química: diálogos possíveis no processo de formação inicial de professores na Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Assis Júnior, Pedro Campelo de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/5114276083368703
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Exatas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Química
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6194
Resumo: Este estudo versa sobre o Etnoconhecimento e Educação Química e os possíveis diálogos no processo de formação inicial de professores na Amazônia. A temática foi amparada na Lei de Diretrizes e Bases da Educação - 9394/96, nas Diretrizes e Orientações Curriculares Nacionais que regulamentam o sistema educacional brasileiro e tratam da formação inicial de professores da Educação Básica. Para alcançarmos os objetivos propostos para este estudo, que consistia em investigar a possibilidade de diálogo entre o Etnoconhecimento e a Educação Química nos TCC’s dos egressos do Curso de Química no período de 2010 a 2015. O procedimento metodológico foi amparado na pesquisa documental que se configurou estratégia de coleta de dados. Foram analisados 111 Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) dos egressos do Curso de Licenciatura em Química do Centro de Estudos Superiores de Parintins (CESP) vinculado à Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Dos 111 TCC’s mapeados e analisados, apenas 11 tinham relação com o Etnoconhecimento e teciam diálogos com a Educação Química. Os resultados das análises confirmaram que a linguagem química estava presente em diferentes práticas tradicionais e evidenciaram a possibilidade de se estabelecer diálogos entre o Etnoconhecimento e a Educação Química e com isso, melhorar o processo de formação inicial de professores na Amazônia. Essa região é um lugar especial, é um espaço singular, com diversidades múltiplas, onde cada comunidade representa um mundo cultural que deve ser conhecido, compreendido e valorizado por seus habitantes e por todos os que se relacionam, onde juntos (professores e alunos) podemos descobrir novos mundos, trocar vivências e experiências. Dai considerar importante que o aluno se familiarize com diferentes abordagens e o prepare para múltiplas realidades.