O uso da terra e a vulnerabilidade ambiental na bacia hidrográfica do rio Sanabani no município de Silves - AM

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Castro, Leandro Felix de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3792779945377786, https://orcid.org/0000-0002-3883-5930
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8367
Resumo: A busca por um desenvolvimento sustentável tem levado as bacias hidrográficas a tornarem-se uma importante unidade de estudo, relacionados ao uso, ocupação e conservação de seus recursos naturais, por haver relações sociais e ecológicas com este ambiente. Os recursos hídricos são submetidos às mais diversas pressões ocasionadas por uma alta demanda associadas ao crescimento da população, da industrialização e produção de alimentos. A presente pesquisa teve, por objetivo geral, analisar a influência do uso da terra na vulnerabilidade ambiental na Bacia Hidrográfica do rio Sanabani, no Município de Silves-AM. Os objetivos específicos consistiram no mapeamento do uso da terra e cobertura vegetal a partir de uma perspectiva temporal, referentes aos anos de 1985, 1989, 1999, 2009 e 2019, mapear as Áreas de Preservação Permanente e de incompatibilidade, e estabelecer uma escala de Vulnerabilidade Ambiental, partindo da inter-relação dos atributos físico-ambientais e uso da terra. A metodologia utilizada para alcançar tais objetivos utilizou-se do ambiente do Sistema de Informação Geográfica (SIG) por meio do software QGIS e SPRING. Em relação à vulnerabilidade ambiental a metodologia foi fundamentada na proposta de Crepani et. al. (2001), desenvolvida a partir do conceito de Ecodinâmica (TRICART, 1977). A análise temporo-espacial do uso da terra e cobertura vegetal da bacia hidrográfica do rio Sanabani, permitiu identificar uma redução da vegetação primária onde em 1985 era 92%, para atuais 87% em 2019. As Áreas de Preservação Permanente possuem 22% da área total da bacia, e são em sua maioria, em áreas de nascentes, considerando o raio de 50 metros de vegetação em seu entorno. As áreas de incompatibilidade representam apenas 1% do total das áreas de APPs, não estando de acordo com o que é previsto em lei (código florestal), nestes espaços destinados legalmente à proteção ambiental. Os índices de Vulnerabilidade ambiental alcançados demonstram que as classes de Vulnerabilidade Fraca e Moderada representam, juntas, um total de 98% do da bacia, ou seja, uma predominância em toda bacia, estando, assim, em uma categoria morfodinâmica de estável a intermediária (intergrades).