Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Tereza Duarte Dutra, Maria |
Orientador(a): |
Joaquim da Silva Pereira Cabral, Jaime |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5737
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Resumo: |
A necessidade de estudos sobre pequenas bacias hidrográficas motivou a realização desta pesquisa para identificar os usos dos recursos hídricos e florestais e sua relação com as Áreas de Preservação Permanente (APP) na bacia do riacho Gameleira, afluente do rio Tapacurá, em Pernambuco. Com este objetivo, lançou-se mão de estudos cartográficos e de geoprocessamento, de visitas de campo e de levantamento secundário de informações técnicas e da legislação ambiental e correlata. Foram obtidos os resultados relativos à caracterização da hidrografia, hidrologia, uso e ocupação do solo da bacia, com a geração dos respectivos mapas temáticos. De posse destes resultados foi realizada a análise dos conflitos de uso dos recursos hídricos e florestais nas APP, à luz da legislação ambiental federal, estadual e municipal. A bacia do riacho Gameleira possui área de drenagem de 16,30 km2, com comprimento total dos canais de 40,00 km e curso principal com 11,12 km. A caracterização dos usuários de água identificou que a maior demanda é para a irrigação, sendo a captação feita por poços, cacimbas ou a fio d água, enquanto que o armazenamento é feito por meio de açudes nas grandes propriedades. A análise de qualidade da água constatou que não existe salinidade, porém o teor de oxigênio dissolvido é baixo em algumas estações, as quais estão relacionadas com a interferência antrópica, além da presença de coliformes em algumas estações, indicando que a água era imprópria para alguns dos usos existentes na bacia, como consumo humano e cultivo de hortaliças. A caracterização do uso e ocupação do solo identificou a predominância de áreas com atividade agropecuária e desmatamentos, enquanto que as áreas de florestas apresentaram-se em percentual muito reduzido. Considerando-se a sub-bacia do Alto Gameleira, verifica-se o mesmo padrão de uso e ocupação do solo, constatando-se nas Áreas de Preservação Permanente (APP) o não atendimento às faixas marginais de proteção, segundo o que dispõe a legislação específica. Os resultados obtidos encontram-se conflitantes com os princípios do desenvolvimento sustentável, fato este que motivou a apresentação de algumas proposições que visam recuperar a qualidade ambiental a médio e longo prazo |