Investigação da frequência alélica dos principais sistemas de grupos sanguíneos eritrocitários em doadores de sangue do Estado do Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Souza, Mylner Oliveira Fermiano de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7019030964477119
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Imunologia Básica e Aplicada
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9796
Resumo: A identificação dos antígenos eritrocitários é necessária na prática transfusional. As limitações das técnicas sorológicas para fenotipagem foram ultrapassadas com uso da genotipagem para identificação de alelos variantes nos genes correspondentes à expressão dos antígenos eritrocitários. Visando o aumento da segurança transfusional dos pacientes, o Ministério da Saúde estruturou o serviço de genotipagem eritrocitária em diferentes regiões do Brasil para fomentar o cadastro nacional de sangues raros. Os objetivos deste estudo foram descrever a frequência alélica dos sistemas Rh, Kell, Duffy, Kidd, MNS, Lutheran, Dombrock, Landsteiner-Wiener, Diego, Colton e Sciana; detectar genótipos raros entre os doadores de sangue do Estado do Amazonas; e identificar as frequências genotípicas que caracterizem os doadores atendidos na Fundação Hospitalar de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (HEMOAM). Foram analisadas as frequências alélicas e genotípicas para os sistemas Rh, Kell, Duffy, Kidd, MNS, Lutheran, Dombrock, Landsteiner-Wiener, Diego, Colton e Sciana pelo método MicroArray, o qual detecta 24 polimorfismos (SNPs) associados a 38 antígenos eritrocitários e variantes fenotípicas em um único teste de PCR Multiplex, por meio de sondas em chips. Para genotipagem RHCE foi observada uma frequência de 0,103 à possíveis fenótipos VS+V+ e 0,009 à VS+V- e que podem estar relacionados à antígenos parciais “c” parcial e “e” parcial. Foram encontrados os genótipos raros para os genótipos DI*01/DI*01 (0,002), genótipos de baixa frequência populacional e importante relevância transfusional, KEL*06/KEL*06 (0,001), LU*01/LU*01 (0,001) e para SC*02/ SC*02 (0,002). As frequências genotípicas RHCE*C/C (0,296), RHCE*C/c (0,248), RHCE*E/E (0,086), FY*A/FY*A (0,299), JK*B/JK*B (0,295) e DI*01/DI*02 (0,096) foram diferentes das genotipagens realizadas em outros Estados do Brasil, sendo caracterizadas como um diferencial em relação à frequência genotípica de indivíduos na região Amazônica.