Anurofauna do Parque Nacional de Pacaás Novos, Rondônia, Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Zaqueo, Kaynara Delaix
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/7677200328468994
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas - Universidade Federal de Rondônia
Instituto de Ciências Biológicas
Brasil
UFAM - UNIR
Programa de Pós-graduação em Biodiversidade e Biotecnologia da Amazônia Legal - BIONORTE
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6299
Resumo: No mundo, foram descritas 7.726 espécies de anfíbios, sendo a ordem Anura a que possui maior número de espécies identificadas com cerca de 6.784 espécies. O Brasil é o país com a maior riqueza da ordem Anura, apresentando o total de 1.039 espécies. O estado de Rondônia apresenta uma das maiores taxas de desmatamento na Amazônia, possuindo várias lacunas sub-amostradas quanto à sua diversidade. Portanto, o estudo dos anuros do Parque Nacional de Pacaás Novos, localizado em Campo Novo de Rondônia, propõem contribuir com o melhor conhecimento quanto a biodiversidade desta região. Foram amostradas duas áreas do parque, uma de floresta de terra firme e a outra de várzea, em seis expedições realizadas durante os meses de julho de 2014 a agosto de 2016, utilizando os métodos de procura visual limitada por tempo (PVLT), amostragem em sítios reprodutivos (ASR) e armadilha de interceptação e queda (AIQ). Para as amostragens de PVLT e ASR, equipe era formada quatro ou cinco pesquisadores coletando durante duas horas/metodologia/noite, totalizando 322 h/observador em ambos ecossistemas. Foram utilizadas quatro AIQ (10 baldes-100L) sendo duas armadilhas em cada base, totalizando 340 baldes/dia/base. Durante as expedições foram registrados 1.571 espécimes, pertencentes a 62 espécies de anuros de 13 famílias: Aromobatidae (5), Bufonidae (4), Centrolenidae (1), Ceratophryidae (1), Craugastoridae (5), Dendrobatidae (2), Hylidae (23), Leptodactylidae (10), Microhylidae (5), Odontophrynidae (1), Phyllomedusidae (3), Pipidae (1) e Ranidae (1). A família de maior ocorrência no parque foi a Hylidae (37,1%). No entanto, Pristimantis fenestratus da família Craugastoridae foi a espécie mais abundante sendo registrados 222 espécimes (14,13%). As espécies menos abundantes (menos de 1%) foram: Allobates femoralis, Dendropsophus leucophyllatus, D. sarayacuensis, Pristimantis delius, P. diadematus, Teratohyla adenocheira, e Trachycephalus cf. cunauaru. Dentre os novos registros para o estado estão Allobates flaviventris, A. cf. gasconi, Pristimantis delius e P. diadematus. Dendropsophus juliani representa o primeiro registro para o Brasil. Quando comparada a riqueza das duas áreas, pode-se afirmar que a riqueza na área de várzea é maior no PNPN, com 18 espécies que foram apenas encontradas nessa área. A riqueza do PNPN é similar a encontrada em Espigão d’Oeste também localizado em Rondônia.