Desempenho físico em idosos residentes em município da Amazônia brasileira: fatores associados e rastreio da Síndrome da Fragilidade

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Rocco, Laila Lira Guimarães
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6918730426773609
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação Física e Fisioterapia
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Saúde, Sociedade e Endemias na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7868
Resumo: Introdução: Um bom desempenho físico é essencial para um envelhecimento com qualidade de vida. A utilização de instrumentos simples como o Short Physical Performance Battery (SPPB) pode ser útil na identificação de fatores associados ao baixo desempenho físico e no rastreio da fragilidade em idosos. Contudo, há necessidade de validação do instrumento para populações distintas, vez que o ambiente parece influenciar na variação dos pontos de corte e medidas de validade do teste. Objetivo: Identificar fatores associados ao baixo desempenho físico e verificar a validade do SPPB para rastreio da SF em idosos do contexto amazônico. Métodos: estudo transversal, de base populacional, descritivo-analítico, realizado em duas etapas com idosos de 60 anos ou mais, residentes em Coari/AM. Na etapa que analisou os fatores associados (n=273) foi realizada associação simples entre as variáveis categóricas e regressão logística multivariada para verificação dos desfechos do SPPB. Na análise do SPPB para rastreio de fragilidade (n=264), foi realizada a comparação entre pontos de corte e o cálculo de medidas de validade. Resultados: Os fatores associados ao baixo desempenho no SPPB geral foram analfabetismo (p = 0,044) e menor tempo vivido em comunidade ribeirinha (p = 0,042). Além disso, identificou-se forte associação entre baixo desempenho físico e fragilidade (p < 0,001). O ponto de corte 6 apresentou melhores medidas de validade para fragilidade na amostra estudada (sensibilidade: 0,28; especificidade: 0,94; AUC: 0,88; curva ROC: 0,61; LR+: 4,44; LR-: 0,77; p = 0,002). Conclusão: o SPPB mostrou-se útil tanto para avaliação de desempenho físico quanto para rastreio da SF em idosos que vivem em contexto amazônico.