Perfil epidemiológico e clínico de mulheres jovens com câncer de mama no Amazonas: estudo de onze anos
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Medicina Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências da Saúde |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5818 |
Resumo: | O câncer de mama é uma neoplasia de epidemiologia preocupante, pois demonstra números expressivos entre as mulheres no mundo inteiro. No Brasil foi estimada para o ano de 2016, a ocorrência de 57.960 novos casos novos de câncer de mama e para o Estado do Amazonas, foram estimados 680 casos na cidade de Manaus em 2015. Este estudo buscou descrever o perfil epidemiológico e clinico de pacientes com câncer de mama com idade igual ou inferior a 40 anos diagnosticadas e tratadas na Fundação Centro de Controle de Oncologia do Amazonas - FCECON, no período de 2003 a 2013.Foi realizada a análise de dados epidemiológico relacionado a idade, tipo histológico, estadiamento, painel imunoistoquímico, tratamento realizado, follow-up e acurácia diagnóstica e terapêutica, através de busca de registros nos prontuários das pacientes. Os dados foram computados em banco de dados e analisados através de estatística descritiva. Observaram-se 211 pacientes abaixo de 40 anos com câncer de mama no período de estudo representando 9,83% do total de casos em 11 anos que foi de aproximadamente 2.147mulheres. A faixa etária mais acometida foi entre 35 e 40 anos, o tipo molecular predominante foi triplo negativo. A mastectomia foi realizada em 158 (70,6%) pacientes e quadrantectomia em 39 (18,5%) pacientes com 21(9,9%) casos de óbitos. Em relação ao estadiamento clínico 57 casos encontravam-se no estádio IIA ao diagnóstico. Quanto ao método de rastreio, 71 pacientes realizaram através do exame clínico ou autoexame. A sobrevida global foi de 81,6%, sendo influenciada negativamente pelo estadiamento clinico avançado desse grupo de mulheres, onde o estádio III B determinou a sobrevida de 54,7%. O tratamento mais agressivo e a diminuição da sobrevida estão relacionados ao estádio avançado já que não participam do rastreio mamográfico. |