Adubação com potássio e boro sobre a produtividade, qualidade do fruto e teor de prolina em laranjeira 'Pêra'
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5334 |
Resumo: | Objetivou-se com o presente trabalho avaliar produtividade e a qualidade de frutos de laranja em função da adubação com K e B num pomar em fase de produção. O experimento foi conduzido no município de Rio Preto da Eva-AM. O delineamento experimental foi em blocos casualizados com quatro repetições, os tratamentos foram dispostos em um arranjo fatorial (4x3+1), envolvendo quatro níveis de K (60; 120; 240 e 360 g planta-1 de K2O) e quatro níveis de B (4; 8; 16 e 24 g planta-1 de B) mais a parcela controle (sem K e B) perfazendo um total de 17 combinações. Utilizou-se como fonte de K o cloreto de potássio e o bórax como fonte de B. A variedade avaliada foi a ‘Pêra’ com sete anos de cultivo, num espaçamento de 7 x 2,5 m. Foram coletadas amostras de solo nas profundidades de 0-20 e 20-40 cm, de folhas e frutos nos anos de 2014 e 2015. Por meio do teste F (P ≤ 0,05) obteve-se a significância do contraste comparando-se a média do arranjo fatorial com o tratamento controle. A partir das equações ajustadas para produtividade como função de doses foram estimadas as doses correspondentes para máxima eficiência física (MEF) e máxima eficiência econômica (MEE). O nível crítico de K e B no solo e na planta foram estimados substituindo-se a dose para MEE nas equações que relacionam as doses de K e B aplicadas com os teores disponíveis no solo e com os teores nas folhas, respectivamente. Considerando às medias dos dois anos de estudo pode-se concluir que: As doses 300:16 g planta-1 de K2O e B promoveram o maior teor de K e de B na camada de 0 a 20 cm do solo; os conteúdos de K, Mg e B foram afetados pela adição de K2O e de B, enquanto que os nutrientes P e Mn foram afetados apenas pela adição de B, e o Cu por K2O; as doses 244:20 g planta-1 de K2O e B, foram as que proporcionaram maior conteúdo de K e de B, respectivamente, na folha; as doses 304:21 g planta-1 de K2O e B foram as que proporcionaram menor teor de prolina livre nas folhas; as doses 311:21 e 316:18 g planta-1 de K2O e B proporcionaram respectivamente, as melhores características físico-químicas e maior índice tecnológico dos frutos; a máxima eficiência física e a máxima eficiência econômica foram 277:23 e 222:22 g planta-1 de K2O e B, sendo a máxima eficiência econômica a recomendada para adubação de pomares em fase de produção e os níveis críticos no solo foram de 40 e 0,20 mg dm-3 K e B disponíveis, respectivamente, e na folha de 17 g kg-1 de K e 217 mg kg-1 de B. |