Indutores de resistência em pepineiro (Cucumis sativus L.) contra a mancha de Corinéspora [Corynespora cassiicola (Berk. e Curt.) Wei]

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Bezerra, Elisângela de Jesus da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8884289358361753
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2705
Resumo: A busca por métodos alternativos para o controle de doenças de plantas tem sido alvo de diversas pesquisas, visando reduzir o uso de agrotóxicos. Neste sentido buscou-se avaliar o efeito de indutores químicos de resistência no controle da mancha de corinéspora [Corynespora cassiicola (Berk. e Curt.) Wei] em pepineiro. Inicialmente foi avaliado o efeito dos indutores in vitro sobre o desenvolvimento de C. cassiicola. Foram estudas os produtos Bion® nas doses de 0,050 e 0,025g/500, Ecolife® nas doses de 1,0 e 2,5mL/500 e Fertisil® nas doses de 0,025 e 0,050g/500 incorporado no meio de cultura BDA. O delineamento experimental foi ao acaso com dez repetições. As avaliações foram realizadas através de medição do diâmetro das colônias e a produção de esporos foi avaliada pelo método de contagem em gota. Os genótipos comerciais de pepineiro Aodai, General Lee F1, Hokushim, Japonês Híbrido F1 (Soudai), Jóia, Marketmore 76 (verde comprido), Natsubayashi, Natsu suzumi, Sprint 440 II e Tsuyataro foram avaliados quanto à resistência e suscetibilidade à doença. As plantas foram inoculadas aos 30 dias de idade com uma suspensão de esporos na concentração de 104 conídios/mL do patógeno. A avaliação da severidade da doença foi feita de acordo com escala de notas descrita por Oliveira et al. (2006). Foram selecionados os genótipos Tsuyataro, como suscetível e Aodai, como resistente à doença, para serem usados nos experimentos com os indutores de resistência. Os indutores foram testados em casa de vegetação, utilizando plantas dos genótipos Tsuyataro e Aodai, em delineamento ao acaso com cinco repetições. Os tratamentos constituíram nas doses de 0,025, 0,050, 0,075 e 0,15g de Bion®/500mL; 1,0, 2,5, 3,0 e 7,5mL de Ecolife®/500mL; 4,0, 7,5, 12,0 e 22,5g de Fertisil®/500mL aplicados 48 horas antes da inoculação com o patógeno. Foi avaliado a severidade, número e tamanho de lesões e período de incubação do fungo em cada tratamento. Os dados foram analisados estatisticamente e as médias dos tratamentos comparadas pelo teste Tukey (5%) utilizando o programa estatístico SAEG. Nos ensaios in vitro o fungo foi sensível ao Fertisil® nas dosagens utilizadas causando em efeito fungitóxico. Nos tratamentos com Bion® e Ecolife® não houve efeito sobre o crescimento micelial e a produção de esporos do fungo. A aplicação dos indutores em casa de vegetação não foi eficiente para controlar a doença nas doses testadas.