Potencial de plantas de cobertura no manejo das infestantes em plantio de milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Souza, Leticia de Paula Neves de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/1246149031908521
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Agronomia Tropical
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/8411
Resumo: O cultivo de plantas de coberturas é uma prática exercida há muito tempo, pois elas incrementam a matéria orgânica do solo, auxiliam na ciclagem de nutrientes e fixam nitrogênio biologicamente. Dessa maneira, se torna importante avaliar o desempenho das espécies de cobertura: mucuna preta (Mucuna pruriens L. DC. var. utilis), braquiária (Brachiaria ruziziensis R.Germ. & Evrard), feijão caupi (Vigna unguiculata L.) e feijão de porco (Canavalia ensiformes DC.) no manejo de plantas infestantes do milho em condições locais. Para isso, o experimento de campo foi organizado em blocos ao acaso, com cinco tratamentos (quatro espécies de cobertura e controle) e quatro blocos, contendo 20 unidades experimentais, em dois ciclos de cultivo. Antes da implantação do experimento foi realizada a fitossociologia da área, assim como aos 60DAS e 90 DAS. Os parâmetros biométricos do milho foram mensurados em intervalos de 15 DAS e entre a penúltima e última coleta com intervalo de 35 dias. As folhas opostas e abaixo da espiga, no início do embonecamento foram coletadas para análises foliares de N, P e K. Quanto às espécies de cobertura a biomassa, massa seca e porcentagem de coberturas foram obtidas em intervalos de 15 DAS, as análises foliares de N, P e K, foram realizadas utilizando o material das coletas dos 60 DAS e 75 DAS. Houve supressão das plantas infestantes pelas plantas de coberturas no cultivo do milho. A introdução das plantas de coberturas do solo nas entrelinhas do cultivo de milho incrementou as propriedades químicas do solo (T, t, SB, V%, m% e Al3+). A produtividade do milho não foi influenciada pelo cultivo das espécies de cobertura. As plantas de cobertura ocasionaram aumento na massa seca total das plantas de milho. As plantas de cobertura, a partir dos 60 DAS, apresentaram altos incrementos na massa seca, com destaque para C. ensiformis e B. ruziziensis. C. ensiformis e B. ruziziensis, que apresentaram as maiores porcentagens de cobertura de solo no agrossistema estudado. Em todos os tratamentos, as concentrações de P e K foliar das plantas de milho estavam ideais. As plantas de cobertura apresentaram concentrações de N foliar adequadas durante os dois ciclos de cultivo.