A (re)produção da metrópole na Amazônia: Manaus, a cidade que atravessa o rio
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7803 |
Resumo: | Presenciamos no atual momento da redação deste trabalho, a transformação no processo de reprodução do espaço urbano da metrópole – fenômeno esse que ocorre em sua dimensão teórica e em sua dimensão prática. O reconhecimento dessa mudança nos obriga a pensarmos em outras teorias e metodologias para explicar a cidade, o urbano e a metrópole, e mais especificamente, uma metrópole na Amazônia (Manaus – Amazonas), na figura da AM-070 (ou rodovia Manuel Urbano), que atravessa nos últimos anos, este processo. Nesse sentido, a dissertação opta pelo materialismo dialético pensado a partir de concepções lefebvreanas e de uma teoria urbana crítica através de alguns temas identificados no empírico: a produção do espaço, a reprodução do espaço da metrópole, a cidade como negócio, a transformação dos conteúdos da periferia, o processo de valorização e a mercadoria como fundamento maior da reprodução social capitalista. No primeiro capítulo identificamos as novas determinações às quais a metrópole está sob influência, apresentando que novas condições aparecem na ponta do processo renovado de reprodução do espaço da metrópole manauara; o movimento da metrópole no sentido da direção de seu espraiamento; a postulação de um outro par possível para se pensar a relação, trazendo a centralidade e a periferia ao debate. No segundo capítulo adentramos nas formas específicas de reprodução deste espaço da metrópole na rodovia AM-070 – as estratégias e a reprodução do setor imobiliário, atuando como um verdadeiro mercado; a dinâmica das atividades incorporadoras e de construção; a natureza como um elemento de valorização capturado pelo mercado imobiliário. Por fim, no último capítulo, pensamos o urbano, o habitat e a periferia como os elementos privilegiados a serem pensados na nova ordem da reprodução do espaço da metrópole; o par habitar x habitat como um elemento revelador das novas práticas no lugar de análise; culminando no urbano como negócio como a grande mercadoria da sociabilidade capitalista na metrópole contemporânea. Conclui-se, a partir das observações de campo e das análises que novas realidades estão ocorrendo, com mudanças no sentido do urbano enquanto materialidade (direcionamento da expansão da malha urbana) e o conteúdo dessa expansão, agora pelo urbano como negócio e o mercado imobiliário como frente metropolitana na incorporação de novos territórios. |