O desenho na Educação Infantil: perspectiva de formação de professores a partir da teoria Histórico-Cultural

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Printes, Jocicleia Souza
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/249302764858984
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Educação
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Educação
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6500
Resumo: Compreender como um processo de formação continuada com professoras da educação infantil pré-escolar, a partir da perspectiva da teoria Histórico-Cultural, pode contribuir para que seu trabalho amplie as possibilidades da expressão infantil através do desenho, constitui o cerne desta pesquisa. A teoria Histórico-Cultural compôs, simultaneamente, as bases conceitual e metodológica. Através da pesquisa formação e de um acompanhamento por quinze meses em um centro municipal de educação infantil que atende crianças de 4 e 5 anos na cidade de Manaus-AM, observamos como as relações se davam e como o desenho ocupava tempo e espaço no planejamento. No grupo de estudo, discutimos as leituras sugeridas sobre teoria Histórico-Cultural, necessidade da arte e formação estética, imaginação, criação e desenho, em contexto histórico e social. As experiências propostas pelas professoras ao longo do ano, pensando o desenho numa combinação do corpo em movimento, superfícies e marcadores, desenvolveram um novo olhar sobre as produções da crianças e das professoras. O desenho como linguagem ganhou centralidade no planejamento e ressignificou o fazer, antes preocupado apenas com o resultado. Processo e produto passaram a dialogar e o resultado foi experiências de fruição e liberdade, valorizando o desenho como uma das linguagens pelas quais mais a criança pequena se expressa, objetivando-se a partir das apropriações que faz nas relações e no mundo que a cerca, constituindo uma escola da infância que cria condições para que a criança se humanize.