Vozes moduladas da floresta: a complexidade da migração das rádios amazonenses de AM para FM e suas adaptações ao ambiente da convergência tecnológica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Oliveira, Edilene Mafra Mendes de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9673258932340791
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/7319
Resumo: A Radiodifusão Sonora Brasileira encontra-se em estágio de migração de Amplitude Modulada (AM) para Frequência Modulada (FM). Assim, mesmo em sistema analógico, o Rádio Migrado, entre outros benefícios, ganha mais qualidade de som e converge para as plataformas digitais. A medida visa trazer oportunidades para o negócio, até a implementação do Sistema Brasileiro de Rádio Digital (SBRD), que ainda não foi definido por questões tecnológicas, políticas e econômicas. Apesar de a tecnologia em FM estar operando no Brasil há mais de 40 anos, muitas emissoras continuaram suas transmissões em AM, por falta de política que desburocratizasse o processo de mudança de outorga. Após pressão, a migração de AM para FM tornou-se realidade nesta década, com a publicação do Decreto 8.139 de 7 de novembro de 2013 – fenômeno que tem motivado estudos multidisciplinares em todo o País. No caso do Amazonas, essa migração tem particularidades inerentes à forma de se viver na Amazônia, ambiente com estruturas complexas. Diante disso, esta tese teve como objetivo compreender a complexidade que envolve a migração, no Estado. A pesquisa exploratória, com o método Estudo de Casos Múltiplos, envolveu cinco emissoras amazonenses que concluíram o processo de migração até julho de 2017: Rio Mar, Baré (CBN Amazônia), Band News Difusora, Educação Rural de Tefé e Princesa do Solimões. As reflexões e interpretações do fenômeno se deram à luz da Teoria da Complexidade (MORIN, 2005, 2006, 2011); Conexões Ocultas (CAPRA, 2005); Pensamento Sistêmico (CAPRA, 2006); Cultura da Convergência (JENKINS, 2009); Teoria Geral dos Sistemas (BERTALANFFY, 2012); conceitos da Autopoiese (MATURANA E VARELA, 2001) e da migração (JANSEN, 1969), (TOWNSEND, 2010) e (VILCHES, 2003). Com a migração, as emissoras de rádio melhoram a qualidade técnica, renovam suas estratégias; interagem com novas mídias em multiplataformas e se conectam a redes, retroalimentando o grande ecossistema comunicacional, na era da convergência.