Efeito do estádio de maturação na conservação pós-colheita de camu-camu (myrciaria dubia mc vaugh)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1998
Autor(a) principal: Silveira, Jânio Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3812717561716742
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Farmacêuticas
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em Ciências de Alimentos
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3699
Resumo: O camu-camu (Myrciaria dúbia (H.B.K.) Mc Vaugh) é um fruto nativo da Amazônia, com alto teor de ácido ascórbico sendo obtido de forma extrativa em seu habitat natural. Além de depender do pulso das cheias e do acesso às populações nativas, a colheita ainda é dificultada pela falta de sincronia na maturação dos frutos. Para avaliar o efeito do estádio de maturação na conservação pós-colheita, os frutos foram colhidos em cinco estádios de maturação ( baseado na coloração da casca: 25% vermelha (E1); 50% vermelha (E2); 75% vermelha (E3); 100% vermelha (E4); 100% vermelha púrpura (E5) ) e em duas épocas na mesma safra (1997) de plantas cultivadas em solo de várzea. Foram acondicionados em bandejas e armazenados em dois ambientes: 28°C e umidade relativa de 87% e 21°C e umidade relativa de 80%. As avaliações de perda de peso, umidade, pH, acidez titulável, relação brix/acidez, açúcares redutores, ácido ascórbico, antocianinas totais e flavonóides totais foram feitas a cada dois dias durante oito dias. Os principais parâmetros que variaram em função do estádio de maturação e tempo de armazenamento, foram a concentração e o comportamento das antocianinas e os sintomas de amolecimento dos frutos. Frutos nos estádios El e E2 apresentaram coloração incipiente. Apesar da alta concentração inicial de antocianinas os frutos do estádio E5 apresentaram também altas taxas de degradação dos pigmentos e de amolecimento, enquanto que, os frutos dos estádios intermediários E3 e E4 apresentaram melhor capacidade de conservação nas condições em que foram estudadas.