Sociedade, relações de poder e religiosidade no Alto Rio Negro a partir das representações de Dom Frederico Costa

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Lopes, João da Silva
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/8656950701046489
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
BR
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3733
Resumo: Neste trabalho, analisamos o conflito nas relações entre brancos e índios e a religiosidade no Alto Rio Negro no início do século XX, a partir das representações de Dom Frederico Costa contidas, sobretudo, na Carta Pastoral de 11 de abril de 1909. É nossa intenção analisar como Dom Frederico Costa percebeu esses aspectos da realidade no Alto Rio Negro e os representou na Carta. No intuito de compreender os fatores culturais que influenciaram a forma como Dom Frederico Costa interpretou e atuou sobre a realidade encontrada por ele no Alto Rio Negro, buscamos investigar os aspectos mais significativos de seu processo de formação sacerdotal, destacando a influência de Dom Antônio Costa de Macedo no seminário de Belém, e a influência ultramontana do período em que esteve na Europa. Feito isso, procuramos nos aproximar da situação sócio-cultural e econômica do Alto Rio Negro e da relação entre brancos e índios a partir de sua percepção. Daí partimos para uma discussão mais ampla sobre o lugar do índio na sociedade brasileira, destacando as posições de Dom Frederico Costa em relação aos positivistas indigenistas e a Hermann von Ihering. Finalmente voltamo-nos para a análise da religiosidade encontrada por Dom Frederico Costa no Alto Rio Negro, verificando como ele julgou esse aspecto da realidade e procurou interferir ao buscar reabrir as missões na região. Analisamos o projeto eclesial de Dom Frederico para o rio Negro, dentro da conjuntura eclesial em suas dimensões internacionais, nacionais e regionais.