Atlas linguístico dos falares do alto rio Negro ALFARiN
Ano de defesa: | 2012 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras BR UFAM Programa de Pós-graduação em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/2372 |
Resumo: | Registrar os falares de uma região é o objetivo de pesquisadas baseadas na geografia linguística. O presente trabalho insere-se nessa proposta e, por isso, apresenta o Atlas Linguístico dos falares da microrregião do Alto Rio Negro, pertencente à mesorregião Norte Amazonense, que compreende os municípios de São Gabriel da Cachoeira, Santa Isabel do Rio Negro e Barcelos. Para alcançar tal proposta, o trabalho foi realizado considerando os princípios da dialetologia pluridimensional e o contexto multilíngue dos povos indígenas dessa área amazônica. Em cada localidade pesquisada, com exceção da cidade de Barcelos que, por ter sido investigada por Cruz (2004), não serviu como ponto de inquérito nesse trabalho, foi aplicado o questionário fonético-fonológico do Atlas Linguístico do Amazonas (ALAM), para seis informantes, com baixo nível de escolaridade, até 5° ano do Ensino Fundamental, bilíngues em língua indígena e língua portuguesa, sendo um homem e uma mulher entre 18 e 35 anos, 36 e 55 anos e 56 em diante. O corpus coletado foi transcrito e revisado manualmente e, depois, inserido, para elaboração das cartas fonéticas, no banco de dados do programa computacional Mapeamento de Variação Linguística (MVL), desenvolvido para o ALAM. Os resultados, dentre outras características, apontam para a realização fechada das vogais médias anterior e posterior em contexto pretônico, mesmo em ambientes propícios ao alçamento; para a monotongação dos ditongos [ey] e [ow]; para a realização do R pós-vocálico, no meio de vocábulo, como fricativa glotal, apresentando-se também em algumas situações como vibrante múltipla e para a palatalização do S em coda silábica. Pretende-se, com os falares do português registrados nas duas cidades investigadas, contribuir para ampliar o conhecimento da realidade linguística do Amazonas, destacando características de pronúncia do Alto Rio Negro, espaço de multilinguismo e, por isso, de intensa complexidade. |