"Representantes" indígenas no Estado brasileiro: análise da trajetória participativa da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira nas esferas do indigenismo estatal
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Antropologia Social |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6966 |
Resumo: | Esta dissertação propõe refletir sobre o modo de inserção e atuação das lideranças indígenas no Estado brasileiro, a partir do modelo político do indigenismo estatal marcado pela descentralização da política indigenista executada pela Fundação Nacional do Índio - FUNAI, passando a ser exercida pela gestão governamental de acordo com os princípios da “democracia participativa”. Neste sentido, a pesquisa foi construída com base em diversas fontes etnográficas, que abarca desde documentos institucionais da Coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - COIAB até as trajetórias de lideranças indígenas que participaram e/ou participam da construção e implementação de políticas públicas para os povos indígenas. Seus depoimentos foram recolhidos tanto por meio de entrevistas direta com os “sujeitos” pesquisados, como também através dos discursos públicos proferidos em vários eventos referentes às questões indígenas. Para compreender este trabalho faz-se necessário considerar que os dados etnográficos foram analisados para além do arcabouço teórico-metodológico antropológico, pois envolve minha trajetória como indígena Kambeba com participação familiar efetiva no movimento indígena, incluindo experiência com as políticas indígenas e indigenistas. Procurei desta maneira, constituir analiticamente a “teia de relação” entre as lideranças indígenas da COIAB e sua dinâmica na produção de relações de poder, no intuito de compreender a inserção dos povos indígenas nas esferas estatais. |