Políticas linguísticas no ensino bilíngue: uma reflexão ecolinguística das línguas em contato em território escolar no Alto Solimões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Santos, Rosinéa Auxiliadora Pereira dos
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/9103054108708862
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9173
Resumo: A tese “Políticas linguísticas no ensino bilíngue: uma reflexão ecolinguística das línguas em contato em território escolar no Alto Solimões” constitui-se em uma pesquisa sobre as políticas linguísticas que norteiam o ensino bilíngue português-ticuna nas escolas indígenas de Betânia. O objetivo visa compreender como o ensino bilíngue está sendo organizado na comunidade indígena Vila Betânia, analisando as políticas linguísticas adotadas no currículo bilíngue/intercultural e os discursos dos profissionais da educação indígena. Trata-se de uma pesquisa qualitativa baseada na construção teórica com caráter multidisciplinar e a base epistemológica partiu da Sociologia Compreensiva e da Linguística Aplicada. A coleta de dados foi feita através de entrevistas, aplicação de questionários e diário de campo. O resultado mostrou que há contradições referentes à execução do ensino bilíngue em Betânia, ocasionados pelos graus de bilingualidade diferenciados em língua portuguesa, visto que eles sentem dificuldades não só em comunicar-se em língua portuguesa, mas também em ensiná-la através dos livros didáticos vindos da SEMED. Além disso, poucos professores têm licenciatura em linguagem e a maioria não tem graduação para lecionar línguas. Portanto, a contradição presente no ensino bilíngue nas escolas em Betânia dá-se pela inadequação didático-pedagógica que trata a língua portuguesa como primeira língua e a língua ticuna como segunda, pois o método utilizado nas duas disciplinas é o da tradução de uma língua para outra.