Vulnerabilidade e segurança hidroclimatológica no Alto Solimões: o caso das Vilas de Belém do Solimões e Campo Alegre / Amazonas
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Faculdade de Ciências Agrárias Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Ciências do Ambiente e Sustentabilidade na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/5416 |
Resumo: | Os eventos extremos na Amazônia tornaram-se mais comuns nos últimos 30 anos e com isso, significativos impactos no cotidiano dos amazônidas, diretamente ligados a hidroclimatologia, puderam ser observados. Tanto na qualidade de vida, quanto nos deslocamentos e no próprio funcionamento urbano, o nível das águas dos rios e quantidade de chuvas são fatores de suma importância para região. Portanto, indagamos neste trabalho, qual a influência dos eventos hidroclimatológicos atípicos/extremos nas dinâmicas humanas da Amazônia, principalmente nas Vilas de Campo Alegre e Belém do Solimões/Alto Solimões – AM? Para responder tal indagação foi importante compreender as dinâmicas da enchente e vazante, chuvas e estiagens, além das dinâmicas sociais que são afetadas por tais eventos. Assim, dinâmicas, fixos e fluxos passam a sair de uma mera representação do real para o entendimento da realidade e de um olhar geográfico da região. Para tal, utilizamos técnicas de mapeamento, informações secundárias peruanas, dados oficiais da ANA/ORE-HYBAM (brasileiros) e de outros órgãos, registros em mídia, além da vivência intrínseca da geografia. Objetivamos assim, entender e descrever o regime hidroclimatológico da região, gerando um indicador de vulnerabilidade e segurança hidroclimatológica, subsidiando políticas públicas que funcionem, resultando num sistema de suporte à decisão em cenários de eventos extremos. Por tanto, pôde-se observar que mesmo com a farta oferta de água em toda região, existem pontos de vulnerabilidades crônicas, sendo a falta de água potável uma realidade nas vilas estudadas. Noutro ponto, mesmo com todas as tecnologias envolvidas, tornou-se difícil prever cheias e secas extremas. Por fim, prever atipicidades com exatidão e seus impactos nos locais estudados, atualmente, não é possível. Resolução para os problemas locais de qualidade de vida sim! E por isso devem ser incentivados. |