Carvoeiros: trajetória do trabalho e dos trabalhadores da carvoaria em Manaus (1945-1967)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Lima, Sérgio Carvalho de
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/6537416390602693
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais
Brasil
UFAM
Programa de Pós-graduação em História
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/6536
Resumo: O período compreendido entre o declínio da economia gomífera, por volta de 1920, e a instalação da Zona Franca de Manaus em 1967 é tido tradicionalmente na historiografia local como uma época de estagnação, crise e paralisia econômica na cidade. Após uma nova e breve euforia nos anos da segunda guerra com a batalha da borracha, a cidade continuou seu estado de inércia que só findaria com a Zona Franca, que a colocaria novamente nos rumos do progresso. Essa concepção, fruto de uma historiografia oficial, no entanto, acaba por ocultar diversos processos e realidades do espaço urbano, homogeneizando os sujeitos e relegando às sombras diversas experiências, de viver e trabalhar, moldadas nesse contexto. Nesse sentido, a presente dissertação procura abordar uma das muitas categorias de trabalhadores, os carvoeiros, que compunham o trabalho informal na cidade Manaus nesse período. Esses trabalhadores lidavam com um produto fundamental para a economia do país e muito presente no cotidiano da cidade na época, o carvão vegetal, seja no ambiente doméstico, seja nas fábricas, usinas e outros espaços. Assim, a partir dos relatos orais de antigos carvoeiros e carvoeiras, de alguns periódicos, documentos oficiais e outras fontes buscamos perceber esses sujeitos em suas múltiplas dimensões e experiências de viver e trabalhar, estas muitas vezes entrelaçadas em seu próprio cotidiano e exercidas simultaneamente a outras atividades.