O conforto t?rmico urbano no trabalho informal do com?rcio em Manacapuru-AM
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Filosofia, Ci?ncias Humanas e Sociais Brasil UFAM Programa de P?s-gradua??o em Geografia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/10519 |
Resumo: | O espa?o urbano experimentado nas cidades ? fluido, adquire e renova caracter?sticas dos lugares ? medida que se alteram os valores e a apropria??o do ambiente. ? a partir das conex?es di?rias no cotidiano que a dinamicidade dos espa?os se molda, alterando o uso e modo de vida dos indiv?duos. Todavia, o setor informal opera de forma paralela ao setor formal, vivenciando outros aspectos da realidade urbana, especialmente aqueles relacionados ao com?rcio informal atuante nas ruas. O objetivo geral foi analisar o conforto t?rmico em ambientes de atua??o dos trabalhadores informais do com?rcio na cidade de Manacapuru. O estudo se deu com predomin?ncia a partir das proposi??es da Geografia do Clima, difundida por Sant?anna Neto, considerando a produ??o social do clima e constru??o de espa?os com novos valores e territorialidades, observando em ?mbito social e atmosf?rico, para compreender a atividade do clima em um espa?o transformado e produzido pela sociedade, a partir de tais conceitos, confirma-se ent?o o enfoque quanti-qualitativo do estudo, uma vez que a pesquisa foi baseada em dados quantitativos e qualitativos, com estrat?gica das ?reas de coleta em campo, foram selecionados trabalhadores informais do com?rcio, que atuam em tr?s ambientes e modalidades de trabalho distintas, trabalhadores do ambiente externo: de forma fixa no entorno da pra?a 16 de julho e de forma ambulante nas ruas da cidade, conhecidos localmente como prestanistas; e trabalhadores informais no ambiente interno: no camel?dromo ao lado da pra?a 16 de julho. Os resultados apontam que dentre os 3 ambientes, os trabalhadores da pra?a s?o os mais vulner?veis em rela??o aos aspectos socioecon?micos. Al?m de suportarem desconforto t?rmico, muitos possuem doen?as cr?nicas, o que agrava os riscos ? sa?de. Em contrapartida, os trabalhadores ambulantes, apesar de n?o serem altamente vulner?veis socioeconomicamente, enfrentam riscos t?rmicos graves devido ? radia??o solar e ao uso de roupas pesadas em altas temperaturas, relatando desconforto e problemas de sa?de durante e ap?s o expediente, agravando-se, pois, trabalham mais horas, no intuito de compensar os rendimentos das vendas. No camel?dromo, ambiente externo, as condi??es de trabalho s?o as melhores dos tr?s, com menores riscos ? sa?de pois as temperaturas s?o mais baixas devido ? prote??o da edifica??o contra a radia??o solar e ao uso de ventiladores el?tricos. Apontou-se tamb?m que o ?ndice THI n?o reflete com precis?o o conforto t?rmico em nenhum dos tr?s ambientes estudados, mostrando n?veis de desconforto mais altos do que o indicado. O ?ndice de Calor (IC) foi mais eficaz em representar os riscos t?rmicos, especialmente na Pra?a e entre os ambulantes, conforme os sintomas de sa?de relatados, divergindo apenas no camel?dromo devido ? prote??o interna. Diante dessa realidade j? alarmante, estudar o conforto t?rmico dos trabalhadores informais externos ? crucial devido ?s mudan?as clim?ticas latentes e atuais que afetam cada vez mais pessoas no Brasil e no mundo. Por isso, o poder municipal deve incluir essas popula??es em seus planejamentos, visando auxiliar o Estado a desenvolver estrat?gias para melhorar trabalho, seguran?a, justi?a social e bem-estar desses trabalhadores. |